Halo: Reach | Review
Quando a série Halo foi lançada, me lembro de ter jogado pouquíssimas vezes, no Xbox da locadora do bairro. E, mais especificamente, o modo multiplayer. Portanto, a série é bem nova na minha vida (em pleno 2020), e vai ser interessante contar minha experiência, que começa em Halo: Reach.
O game, que envolveu 343 Industries, Splash Damage, Ruffian Games, Bungie e o Xbox Games Studios, chega para PC, via Microsoft Store e Steam, como a primeira parte da Halo: The Master Chief Collection. O game foi lançado originalmente em 2010 para Xbox 360. Contudo, agora sua versão está totalmente otimizada para PCs, e eu vou explicar mais isso ao longo da análise.
A história de Halo: Reach
Sem muitos detalhes, Halo: Reach conta com uma história interessante. Você, Noble Six, faz parte da incrível equipe de spartans: a Noble Team. Esse grupo, que se sacrifica muito ao longo do jogo deve salvar inúmeras vidas diante da invasão dos Covenant. Portanto, o planeta Reach é a “última linha de defesa da humanidade”, que está sofrendo duramente com a invasão alienígena.
O inimigo busca, simplesmente, a destruição da Terra. Portanto,se a resistência de Reach cair, a humanidade será praticamente levada à beira de sua destruição. Nesse ponto, Halo: Reach e sua ambientação futurista conseguiram me chamar bastante a atenção. Mesmo sendo um jogo “antigo”, mostra como uma história bacana, mas que poderia ser melhor em alguns pontos, fazem toda a diferença em um jogo.
Mas… o que há de novo?
Halo: Reach traz algumas melhorias pontuais. A primeira delas são as otimizações para PC. O jogo pode rodar em 4K UHD, além de alcançar a taxa de 60 quadros por segundo. Além disso, tem suporte para mouse e teclado, sincronização adaptativa, personalização FOV e diversas outras opções. Nesses aspectos, os gráficos foram ligeiramente aprimorados e, para alguns jogadores da atual geração, isso pode até ser um “problema”.
A campanha segue contendo as missões já conhecidas do jogo original. Já o multiplayer conta com um sistema de progressão totalmente revisto. Além disso, nele, é possível personalizar o personagem e jogar em mais de 20 mapas. Por fim, mantém os modos de jogo clássico, como Firefight e Invasão. Vale ressaltar brevemente que a jogabilidade segue o estilo do game original e, portanto, não teve alterações.
Vale a pena comprar Halo: Reach?
Fazendo parte da Halo: The Master Chief Collection, Halo: Reach é uma versão aprimorada do game de 2010, sendo uma excelente pedida tanto para fãs, quanto para novatos como eu. Um aspecto incrível do jogo é a dublagem totalmente em português, com vozes muito conhecidas dos telespectadores brasileiros. A meu ver, é uma das melhores coisas do jogo.
A jogabilidade simples e divertida e a história repleta de ação mostram que o título tem qualidade para ser jogado até hoje, embora possa ficar meio “acuado” em meio a tantos outros shooters da última geração. Particularmente, foi divertido demais poder lutar contra hordas de alienígenas a pé ou em diversos veículos terrestres e aéreos. Por esse e outros motivos, Halo: Reach consegue nos transportar para uma epopeia espacial cativante e cheia de sacrifícios. Enfim, o jogo envelheceu bem.
*Review elaborada no PC, com código fornecido pela Microsoft.