Shing! | Review
Desenvolvido pela Mass Creation e distribuído pela WhisperGames e NA Publishing Inc, Shing! é um hack ‘n’ slash onde o jogador controla quatro guerreiros com uma importante missão, recuperar a essência vital do planeta. O título foi lançado no dia 28 de agosto deste ano, e está disponível para PC, via Steam, e PlayStation 4. As versões de Nintendo Switch e Xbox One seguem sem data de lançamento.
Shing! traz uma mescla de estilos beat ‘em up com hack ‘n’ slash, que geralmente são focados em brigas de rua. Enquanto o primeiro estilo é mais no combate corpo a corpo, o segundo já usa mais armas brancas. Neste ano, os dois estilos ganharam destaque na mídia com o lançamento de Streets of Rage 4 e Battletoads. Mas será que em meio a lançamentos recentes de títulos e franquias de peso vale a pena investir em Shing!? Venha comigo surrar uns Yokais e vamos tirar essa dúvida, em mais uma review do Pizza Fria!
A história de Shing!
Como na maior parte dos jogos do gênero, a história de Shing! sem dúvidas não é o ponto forte. Um grupo de Yokais invadiu o mundo dos humanos e roubou a Semente Estelar, uma pedra com grandes poderes que caiu do céu. Nossos protagonistas Aiko e Tetsuo, como protetores do artefato partem na pancadaria juntos de Bichiko e Wilhelm para recuperar o precioso artefato.
A jogabilidade diferenciada
Em Shing!, você pode escolher entre quatro guerreiros, cada um com seu estilo de luta e armas, sendo que durante as fases, você pode alternar entre eles. Cada um dos estágios possui 4 tipos de dificuldade que são, fácil, normal, difícil ou insano e deve ser escolhida ao início de casa uma das fases.
O diferencial de Shing! está na maneira de jogar, diferente dos outros jogos em que o jogador pressiona os botões para atacar. Aqui utilizamos a alavanca analógica direita para tal. E isso funcionou de uma forma absurdamente boa.
Diagonal para cima confere aos personagens um ataque mais alto e uma diagonal para baixo um ataque baixo. O sistema de combos do jogo é bastante intuitivo e divertido por causa disso, deixando de lado a mesmice do pressionar excessivo de botões que vemos nos outros jogos do gênero.
Além disso, durante as fases, os personagens conversam entre si e trazem contextos da história, e piadas para aliviar a gameplay.
Lindo trabalho audiovisual
Shing! possui uma linda abertura ao estilo anime e belíssimos gráficos cartunescos em um cenário 2.5D, com músicas que compõem impecavelmente o ambiente. O audiovisual sem dúvidas agrega identidade ao game.
Em certas partes nas fases podemos adentrar locais como restaurantes ou fontes termais por exemplo onde os protagonistas batem um papo e nos apresentam mais partes da história e um pouco de humor.
Todas as fases possuem uma descrição para que o jogador não fique perdido na história. E o melhor de tudo é que, como vocês viram nas imagens acima, Shing! está totalmente legendado em português, o que mostra um carinho especial da produtora com o público Brasileiro.
Vale a pena comprar Shing!?
Com certeza vale a pena investir em Shing!. O game é divertido, possui uma mecânica inovadora, um agradável trabalho audiovisual e ainda por cima está legendado em nosso idioma. Tem seus defeitos, como a repetição, mas não é nada diferente de outros jogos do gênero. Porém, ainda assim, os produtores tentaram implementar mecânicas de puzzle e fases ao estilo “defenda o portão das hordas de Yokais” o que acaba quebrando a mesmice do avançar da esquerda para direita esmagando botões e matando inimigos.
Shing!está disponível somente em formato digital, custando R$ 104,90 na PlayStation Store e R$ 37,99 na Steam. No Metacritic, o título ficou com média de 66 pontos na versão avaliada.
*Review elaborada no PlayStation 4 padrão, com código fornecida pela Mass Creation.