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Hark the Ghoul é anunciado para PC; demo está disponível no Steam

A Kwalee e a Deep Denizens anunciaram nesta terça-feira, 8, a parceria para o lançamento de Hark the Ghoul, um jogo de exploração em primeira pessoa que mescla combate intenso e travessia livre em masmorras atmosféricas. Com forte inspiração nos clássicos da era do PlayStation 1, o título aposta em visuais retrô-modernos e ambientações carregadas de mistério para conquistar os fãs de jogos de estilo Soulslike.

Uma demo gratuita de Hark the Ghoul já está disponível via Steam, e os jogadores podem explorar uma nova área do jogo revelada no mais recente trailer: Cerulean Sluice. Essa nova zona é uma paisagem brilhante e orgânica, coberta por micélio e povoada por autômatos agressivos e criaturas enigmáticas, cada uma com suas próprias motivações e segredos ocultos. A ambientação evoca um charme sinistro e psicodélico, prometendo experiências únicas de combate e narrativa.

Sobre Hark the Ghoul

Ambientado nas ruas esquecidas e subterrâneos da cidade fictícia de Clergerac, Hark the Ghoul coloca o jogador na pele de um explorador que precisa desvendar os mistérios de um mundo quebrado e repleto de perigos. Ao descer pelas profundezas da terra, o jogador encontra um design de fases meticulosamente elaborado, com áreas que se interligam de forma orgânica, incentivando a exploração não linear e a descoberta de segredos escondidos.

O título segue a estrutura de RPG de ação em primeira pessoa, com uma proposta centrada em travessia livre e liberdade de abordagem. O jogador pode utilizar uma vasta gama de equipamentos e feitiços, sendo incentivado a experimentar diferentes combinações e estilos de jogo.

Arsenal variado e progressão personalizada

O sistema de equipamentos de Hark the Ghoul é um dos pontos centrais da jogabilidade. Ao explorar Clergerac e seus arredores, os jogadores encontrarão dezenas de armas e artefatos únicos, que vão desde espadas e chicotes até pistolas, canhões e magias arcanas. Cada item possui características próprias e pode ser usado de maneira criativa para superar desafios e vencer inimigos formidáveis.

Essa abordagem permite que os jogadores moldem sua experiência e adaptem suas estratégias conforme exploram novas áreas, enfrentam chefes e desbloqueiam segredos escondidos nos becos e corredores abandonados do mundo.

Estilo visual low-poly e atmosfera envolvente

Um dos aspectos mais marcantes de Hark the Ghoul é o seu visual retrô-moderno. Os gráficos em estilo low-poly, inspirados na geração 32-bit dos consoles, são renderizados com atenção ao detalhe, oferecendo uma estética nostálgica com um toque contemporâneo. A trilha sonora atmosférica e os efeitos visuais personalizáveis completam a imersão, reforçando o clima melancólico e misterioso da narrativa.

Os visuais são cuidadosamente desenhados para criar um mundo que parece antigo e novo ao mesmo tempo, evocando memórias dos primeiros jogos 3D enquanto oferece fluidez e recursos modernos. É uma homenagem ao passado, mas com as ferramentas e possibilidades do presente.

Narrativa fragmentada e exploração recompensadora

A narrativa de Hark the Ghoul é construída de forma fragmentada, convidando os jogadores a montarem o quebra-cabeça do mundo por meio de interações com NPCs, descobertas ambientais e objetos colecionáveis. Inspirado por obras como Dark Souls e Bloodborne, o jogo não entrega sua história de forma direta, incentivando a curiosidade e a atenção aos detalhes.

A cidade de Clergerac e seus arredores contam com personagens enigmáticos, cada um com seus próprios objetivos e dilemas. Esses encontros revelam aspectos do universo do jogo e podem até alterar o desfecho da jornada, dependendo das escolhas do jogador.

Álvaro Saluan

Historiador e cientista social de formação, é completamente apaixonado por videogames e escreve sobre o tema há uns bons anos. Vê os jogos para além do entretenimento, considerando todo o processo como uma grande e diversificada arte.