Killer Klowns From Outer Space ganha novos detalhes
O estúdio colombiano Teravision Games e a Good Shepherd Entertainment anunciaram nesta quinta-feira, 8, novidades do gameplay de Killer Klowns from Outer Space: The Game, que chegará para PC, via Steam, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One e Xbox Series X|S no início de 2023. Criado sob o comando do diretor de Friday the 13th: The Game, Randy Greenback e dos irmãos Chiodo, diretores do filme de mesmo nome lançado em 1988, o jogo manterá as altas doses de humor e ação dos anos 80 que promete encantar os fãs do gênero de terror da série B, capturando a loucura que fez do filme original um clássico cult.
Revelado durante a gamescom deste ano, os desenvolvedores de Killer Klowns From Outer Space prometem um jogo premium, com um plano de temporadas que adicionará personagens, mapas, armas e modos, além de cosméticos pagos. Os jogadores interessados em jogar o beta podem se inscrever aqui.
O jogo segue a estrutura de um multiplayer assimétrico 3 vs 7, na qual uma equipe de humanos deve criar armas para se defender contra os invasores Klowns. Assim, em Killer Klowns from Outer Space: The Game, você assumirá o papel dos icônicos Killer Klowns cooperando em uma equipe de três jogadores, repleta de habilidades malucas para ajudá-los a caçar humanos, e assim planejar uma invasão alienígena para abduzir a população de Crescent Cove. Ou você pode unir forças com outros humanos como parte de uma equipe de sete bravos cidadãos de Crescent Cove, escolher uma classe, explorar a cidade em busca de itens valiosos e armas, evitar ser capturado por palhaços e tentar sobreviver ou sabotar a invasão alienígena.
O Diretor Randy Greenback fala sobre detalhes do design do jogo, detalhando como pretende tornar única essa experiência multiplayer. Veja os detalhes abaixo:
Em cada partida haverá 7 sobreviventes e 3 palhaços assassinos que disputarão a vitória em partidas de 20 minutos ou menos. Os palhaços vencem capturando a maioria (ou todos) os humanos, incluindo personagens não-jogadores (NPCs), e os sobreviventes têm três maneiras de sair vitoriosos: fugindo do mapa, salvando a maior parte da população antes que o jogo acabe, ou boicotando a nave espacial dos assassinos para assim se tornarem os caçadores.
Os sobreviventes precisam se unir com estratégias e armadilhas contra os palhaços. Já os assassinos, sendo vários, não têm tanta responsabilidade coletiva e podem se divertir causando o caos mesmo que não sejam particularmente bons. Como dizem na Teravision Games: “Se você é ruim em jogar como assassino, nada acontece”. Além disso, ter vários palhaços evita aqueles momentos comuns em títulos de terror assimétricos em que o assassino tem que correr constantemente atrás dos sobreviventes: por ter vários assassinos, eles podem se organizar para cercar os humanos.
Palhaços revivem indefinidamente, embora a cada morte eles demorem mais para renascer. Os humanos, por outro lado, têm vidas limitadas, especificamente, a quantidade de NPCs no mapa. Os sobreviventes terão que proteger os 25 NPCs espalhados pelo mapa, não apenas para ganhar o jogo, mas porque se morrerem, reviverão como um deles (adotando suas classes); Os palhaços vão tender a priorizar matar esses NPCs para tirar a vida dos oponentes, embora os personagens não-jogadores fogem e tentam se proteger assim que avistam um dos assassinos.
Cada partida promete ser diferente, não apenas por causa dessa dinâmica, mas porque o jogo não diz exatamente o que você precisa fazer para ser vitorioso. Por exemplo, uma das maneiras de vencer como sobrevivente envolve procurar no cenário por cartas e itens para acessar a tenda dos palhaços (na verdade, uma nave espacial camuflada), hackear ela, desativar painéis, expor o núcleo e destruí-lo. Dessa forma, o jogo vira e os palhaços se tornam alvos a serem caçados pelos humanos.
Ambos bandos terão classes diferentes: Por parte dos humanos, no lançamento haverá cinco arquétipos com habilidades diferentes: os punks, os adolescentes, os policiais, os motoqueiros e os caipiras. A Teravision Games está trabalhando para que todos sejam dublados e tenham bastante diálogos bem humorados. A cooperação entre eles será essencial, principalmente quando um dos palhaços te pega e te envolve em um casulo. Neste caso, com uma faca você poderá se libertar, ou terá entre 30 ou 60 segundos para que um parceiro venha te resgatar.
Do lado dos palhaços, todos compartilhem uma arma padrão que envolve os humanos em um casulo com disparos contínuos, cada um deles possui uma arma ou habilidade única, algumas tiradas do filme e outras criadas para a ocasião. Haverá um atirador de algodão doce que, ao ser disparado, permite que o jogador se transforme em uma nuvem e se mova pelo mapa. Uma bazuca de pipoca que marca os oponentes, um cachorro-balão que rastreia humanos ou um carro invisível que permite que você se mova a toda velocidade; e alguns deles podem ser combinados. Também há uma habilidade compartilhada com um extenso tempo de recarga que permite pular e cair em algum lugar do mapa, algo ótimo para pegar os sobreviventes desprevenidos e montar emboscadas. Além disso, os bandidos não estarão sozinhos, pois haverá alguns lacaios ao redor do cenário agarrando humanos e jogando confete para alertar a posição deles para os palhaços.
No lançamento haverá apenas um mapa, Crescent Cave, a cidade onde o filme de 1988 se passa. Será um cenário maior que o de Sexta-feira 13: O Jogo, cheio de locais icônicos do filme e que, embora tenha pontos de referência claros de uma partida para a próxima, ele será reorganizado aleatoriamente após cada partida. Apesar do elemento aleatório, os desenvolvedores prometem que o mapa está repleto de referências a filmes de terror e terá narrativa ambiental.
O carinho do estúdio colombiano pelo filme cult chegou a tal ponto que eles trabalharam com Metro-Goldwyn-Mayer, com os diretores do filme, Charles Chiodo e Stephen Chiodo, e até com os compositores para fazer um game que representasse fielmente o que foi mostrado nas telas e dar vida às ideias que eles não puderam formalizar na época por falta de recursos e/ou tecnologia. Eles compartilharam décadas de anotações, documentos e conceitos desde as filmagens de Palhaços Assassinos até os anos seguintes.
Randy Greenback, diretor de Killer Klowns From Outer Space