Rock of Ages 3: Make & Break | Review
As pedras estão rolando novamente! Sim, Rock of Ages 3: Make & Break já está disponível para PC, Xbox One, PlayStation 4, Nintendo Switch e Google Stadia. Sendo assim, o divertido título da ACE Team e da Giant Monkey Robot mescla elementos de pinball arcade, demolição, ação, construção e defesa de torre competitivo em uma gameplay completamente diferente.
Confira nossas impressões desse inusitado jogo, que conta com um estilo de humor bastante peculiar, que muito remete ao grupo de comédia inglês Monty Python.
Pedras que rolam pelas eras
Em Rock of Ages 3: Make & Break, os jogadores irão viajar por meio das eras do mundo. Da Era do Gelo aos egípcios, você controlará sua bola rolante contra diversos personagens históricos e da literatura universal. E tudo isso como aquele humor característico do game, feito em belíssimas artes. Aliás, essa é uma das características que mais me chamam atenção no game. Tanto seus gráficos nas animações, quanto os observados na jogabilidade são muito bons e, honestamente, não precisam de muita coisa pra executar o que o jogo propõe.
Já sobre o controle da bola e os outros elementos presentes no game, eles permanecem muito semelhantes aos títulos anteriores. E, particularmente, isso é bom, pois mantém a identidade da ideia do jogo, que é extremamente original, diga-se de passagem. E o título, que é divertidíssimo no modo para um jogador, certamente se transforma em uma experiência muito mais empolgante se jogado com outras pessoas, online ou em split-screen para dois jogadores.
Criar e destruir
Como bem diz o título do jogo, os players poderão construir seus próprios percursos. Sendo assim, quem tiver interesse terá disponível uma ferramenta repleta de opções para a elaboração de trajetos. Aos jogadores que gostam de colocar a mão na massa, isso pode render bastante. Além disso, pode prolongar por mais tempo a experiência do jogo, algo possível também pelos modos multiplayer.
Há também uma variedade enorme de modos de jogo que contribuem para o prolongamento do game. Alguns dos modos são o Boulder Avalanche, em que você deve defender sua base; o Humpty-Dumpty Mode, em que você deve aperfeiçoar suas habilidades ao controlar a sua pedra; no Time Trials você deverá correr contra o tempo. Some esses modos ao número de coisas que poderão ser criadas? Isso é bem animador e funciona muito bem.
Vale a pena comprar Rock of Ages 3: Make & Break?
Pois bem, o jogo em si é divertido e sua proposta é muito simples e… é isso. Confesso ter me apaixonado pelo título anterior, que joguei por um bom tempo. Rock of Ages 3: Make & Break parece aprimorar um pouco mais a franquia e traz novidades ao que já era bom, com uma história ainda mais engraçada e mais opções de jogabilidade e construção. Contando com mais de 20 versões de pedras e a possibilidade de criar percursos, o jogo promete render boas horas de diversão, mas pode ser repetitivo demais para alguns. Portanto, o modo multiplayer, online ou em split-screen, pode ser uma boa pedida para uma boa competição.
Sendo assim, o jogo entrega muito bem o que se propõe, além de trazer o melhor das versões anteriores, acrescenta novidades. No entanto, o jogo não é localizado para o português, o que poderia ser facilmente feito. Por fim, a versão de PC é muito mais barata que a dos consoles. Para se ter ideia, o game na Steam está saindo por R$ 57,99. Já nos consoles, o título custa R$ 74,75 na PlayStation Store e R$ 130,90 na Microsoft Store, sendo um preço alto para a simplicidade proposta que, embora seja legal, não vale tanto assim.
*Review elaborada em um PC equipado com GeForce GTX, com código fornecido pela Modus Games.