Cyber Hook | Review
Parkour! Desenvolvido pela Blazing Stick e publicado pela Graffiti Games, Cyber Hook chegou ao mundo com uma proposta interessante: muitas cores e muita velocidade para superar diferentes tipos de inimigos!
Nós conferimos o jogo e trouxemos tudo o que achamos sobre este game diferentão, mas com um toque bem especial. Vem comigo em mais uma análise do Pizza Fria!
Índice
- Proposta do jogo
- Simplicidade é tudo! (Opções)
- Dentro do mundo de Cyber Hook (Gameplay)
- Visuais e Áudio
- Vale a pena comprar Cyber Hook?
Proposta do Jogo
Cyber Hook é um título indie que foi lançado para PC, via Steam, em setembro deste ano. O jogo oferece uma aventura de plataforma, onde você sai do ponto A e deve chegar até o ponto B, saltando de bloco em bloco até o final da fase. São mais de 70 (!!) fases divididas em vários mundos, desbloqueáveis ao coletar uma certa quantidade de cristais, que são recompensas para o jogador que conseguir completar as fases no menor tempo possível – uma progressão que lembra bastante as de jogo mobile, inclusive. No PC, o jogo oferece suporte para teclado, mouse e controles.
Simplicidade é tudo!
Em Cyber Hook tudo é minimalista, inclusive os menus e as opções de customização.
Ah, uma bela surpresa: o jogo é todo traduzido e muito bem localizado para português! Parabéns a todos os responsáveis por uma tradução tão legal!
Voltando aos menus, além das opções de idioma, as opções de vídeo oferecem poucas possibilidades de personalização; mas são suficientes, já que o jogo tem gráficos simples e que, se necessário, elas servem para melhorar qualquer dificuldade no desempenho. E as opções de áudio são igualmente simples.
Dentro do mundo de Cyber Hook
Dentro do jogo, somos apresentados a Dron, um robozinho amigável (e muito fofo) que nos guia durante a nossa jornada, nos ensinando os comandos básicos e conforme progredimos, nos conta sobre o que estamos fazendo naquele mundo e nos apresenta mais habilidades, conforme o nosso progresso no jogo.
As aparições de Dron são muito rápidas e agradáveis, e em todos os momentos fiquei bastante feliz em revê-lo. Apesar de parecer nos esconder um segredo, ele está sempre disposto a ajudar.
Dron nos ensina a usar as mecânicas principais do jogo – um gancho que te permite agarrar, subir e balançar entre os blocos como um Tarzan cyberpunk, saltos simples e duplo, se pendurar nas paredes, atirar e a mecânica que achei mais interessante: desacelerar o tempo, no melhor estilo bullet-time.
Essas mecânicas são usadas de forma certeiras para criar uma experiência divertida e bastante frenética de “parkour virtual”, que combinadas com fases curtas, porém muito bem pensadas e que nos dão espaço para melhorar nossos talentos de pulo e corrida, garantem muitas horas de diversão e muita pouca frustração! Esses comandos do jogo são simples, que são fáceis de pegar o jeito.
E Cyber Hook é muito cativante! Só na minha primeira jogatina, joguei pelo menos 15 fases sem ao menos perceber! Não existe um jeito certo de atravessar um obstáculo, tudo depende das suas habilidades e da sua criatividade para elaborar um “plano de fuga”, que seja o mais rápido possível para te garantir o menor tempo e um bom lugar nas classificações.
Sim, classificações. Cyber Hook é um jogo acelerado, então é de se esperar que a comunidade de speedrun (terminar um jogo no menor tempo possível) abrace o título. Pensando nisso, os desenvolvedores incluíram placares global e regional, divididos por país, e algumas opções especiais para os speedrunners, que aceleram ainda mais a experiência. Aliás, tenho alguns recordes brasileiros no placar regional – desafio você, leitor, a bater o meu tempo!
Visuais e Áudio
Você gosta de cores? Cyber Hook é para você. Gosta de visuais retrô? Cyber Hook é para você. Gosta de visuais futuristas? Cyber Hook é para você! Todos esses elementos são utilizados para criar um visual extremamente animado, feito para manter a energia do jogador lá em cima – e consegue! Com um grande por do sol retrô sempre ao fundo para te acompanhar, é difícil não se empolgar com as cores vibrantes do jogo. Além disso, as cores também são usadas para indicar onde é possível agarrar o gancho.
Os blocos:
- Azuis – Permitem agarrar o gancho e serem tocados pelo jogador;
- Vermelhos – Permitem agarrar o gancho, mas matam o jogador ao serem tocados;
- Amarelos – Não permitem agarrar o gancho, mas permitem que o jogador pule neles;
- Verdes – Podem ser destruídos.
Com essa variedade entre os blocos, a dinâmica de cada fase é diferente, e permite que a criatividade role solta para resolver os problemas que nos impedem de chegar até o final. E cores tão diferentes permitem ser vistas de longe, nos permitindo criar uma jogada antes de chegarmos na frente dos blocos.
Além dos visuais, a trilha sonora de Cyber Hook também não fica para trás, com músicas eletrônicas que combinam perfeitamente com o ritmo e o visual do jogo, contribuindo para uma experiência ainda mais empolgante! No entanto, senti falta de uma opção para jogadores daltônicos, que talvez possam ter um pouco de dificuldade com algumas cores.
Vale a pena comprar Cyber Hook?
Esse jogo é, com certeza, uma daquelas boas surpresas que temos com títulos novos e considerados “diferentões”. Rápido, empolgante, muito divertido e que testa as suas habilidades sem ser frustrante, Cyber Hook com certeza é uma ótima opção se você estiver procurando por um jogo simples e rápido!
De quebra, o game está com um preço bastante convidativo, custando apenas R$ 28,99 na Steam, onde também ostenta a marca de 99% de avaliações positivas.
*Review elaborada em um PC equipado com GeForce RTX, com código fornecido pela distribuidora.