Fallen Legion Revenants | Review
Fallen Legion Revenants é um RPG de ação, sequencia dos títulos Fallen Legion: Sins of an Empire e Fallen Legion: Flames of Rebelion desenvolvidos pela YummyYummyTummy, Inc, ou YYT Games, que foram lançados em 2017.
O jogo será distribuído mundialmente pela famosa NIS América, empresa responsável pelo recente título YS IX: Monstrum Nox e pela aclamada série The Legend of The Heroes, e chegará nesta terça feira dia 16 de fevereiro para o Playstation 4 e o Nintendo Switch.
O game promete características marcantes como as escolhas do jogador, que irão influenciar nos destinos de diversos personagens. Além de testar seus reflexos e habilidades táticas, através de intensas batalhas em tempo real, comandando um esquadrão de lendários Exemplars.
E será mesmo que Fallen Legion Revenants consegue cumprir o que prometeu? Venham comigo e vamos tirar essa e outras dúvidas na review antecipada do Pizza Fria!
A história de Fallen Legion Revenants
Em Fallen Legion Revenants, o mundo está coberto de miasma e o castelo flutuante Welkin é o último refúgio para a humanidade. A terra está cheia de feras mutadas pela praga, enquanto o castelo fica distante dos horrores que habitam o planeta.
Lucien, um político carismático recém eleito para o conselho do castelo, descobre um livro antigo e aprende sobre os Exemplars, armas que podem se transformar em soldados sencientes. Assim, ele contata Rowena, uma ex-chanceler de um tirano louco que foi injustamente executada e que graças à vontade de libertar seu filho das garras do vilão, é mantida presa ao mundo como revenant.
Rowena que agora busca uma forma de voltar à vida para criar seu filho, faz um pacto com Lucien e juntos, buscam uma forma de derrubar o tirano Ivor que está no comando de Welkin.
Comandos e mecânicas
O jogador controla os personagens apenas em uma perspectiva em duas dimensões, sempre da esquerda para a direita ou da direita para a esquerda. Diversas vezes a história se passa paralela entre a gameplay de Rowena e Lucien, então, à medida em que avançamos nas batalhas contra os monstros a tela é dividida e controlamos Lucien no castelo, em busca de informações cruciais para o avanço do grupo.
A parte inicial do jogo já te deixa familiarizado com os comandos básicos que no geral são simples, mas que podem exigir um pouco de coordenação motora e atenção dos jogadores, em um tipo de tutorial que vai se seguindo enquanto batalhamos.
Os comandos com Rowena durante as batalhas são utilizados pressionando triangulo e cada um dos outros três Exemplars, são comandados por X, O ou quadrado. Cada ataque desferido custa 1 AP ou Ponto de Ação, que é restaurado gradualmente enquanto um exemplar não está atacando.
Pressionar Triângulo conjura o feitiço de Rowena. Cada feitiço lançado nos custa 1 orbe de mana, que é restaurado à medida em que atacamos os inimigos.
Além dos ataques básicos, os personagens contam com os Deathblows, golpes mortais que são tão poderosos que custam 1 orbe de mana para serem acionados. Segure R1 e pressione o botão referente ao guerreiro, para esmagar o inimigo com seu golpe poderoso. Além dos ataques padrão, encontrar armas perdidas pode ensinar novos golpes aos Exemplars.
Pressionar o botão L1 bloqueia o ataque inimigo. Apertar o botão no momento certo antes que um projétil atinja um Exemplar causa um Perfect Block e reflete a carga de volta ao inimigo, causando dano à aquele que estiver na frente e restaurando 1 AP para cada um de seus personagens.
Nossos Exemplars podem perder a forma corpórea ao perder toda a vida. Assim, Rowena pode canalizar seus desejos e trazê-los de volta ao mundo. Quanto mais os Exemplars caírem em batalha, mais difícil se torna para a revenant revivê-los.
Controlando Lucian, temos a parte política da história. Nosso personagem pode interagir em áreas do castelo, fazendo alianças ou descobrindo falcatruas para chantagear os políticos corruptos e de alguma forma, ajudar nossos guerreiros em campo.
Audiovisual em Fallen Legions Revenants
Visualmente o jogo é simples, com traços bem feitos e sem estouro de pixel, mas nada que chame muita atenção. Me lembrou muito jogos para celular. O tempo de carregamento dos estágios é até um pouco maior do que eu esperava durante a aventura de Rowena e as coisas pioram quando controlamos Lucian, quando é perceptível um delay que incomoda bastante, entre as conversas. O que no caso dele é praticamente em toda a gameplay.
A trilha sonora não é ruim, as músicas são até boas e os sons se encaixam perfeitamente na proposta do game. Porém, também não chamam a atenção e acabam por ficar um tanto quanto monótona e repetitiva depois de um tempo.
Vale a pena comprar Fallen Legion Revenants?
Se você jogou os outros jogos da série e tem um nível bom de entendimento em inglês, vale sim. Caso contrário, eu não recomendo.
O jogo é gostoso, empolgante e envolvente, principalmente no início, mas acaba por ser bastante repetitivo na maior parte do tempo. Avançar e ficar pressionando botões com a Rowena e os Exemplars muitas vezes descoordenadamente, cansa. E você se pega jogando as batalhas meio que de uma forma “automática” as vezes. Dividir a tela e passar para o Lucian, coletar informações e fazer poções. Basicamente é isso e depois de um tempo as coisas acabam ficando um pouco monótonas.
Além disso, a falta da localização em português brasileiro é algo muito incômodo, uma vez que, a parte política de Lucian deve ser muito bem entendida para que possamos progredir da melhor maneira no castelo.
Fallen Legion Revenants será lançado no dia 16 de fevereiro para PlayStation 4 e Nintendo Switch, no entanto, ainda não está disponível para compra nas lojas digitais do Brasil. Se você tiver uma conta americana, e quiser garantir sua cópia na pré-venda, o título está disponível por US$ 39,99 nos consoles da Sony e da Nintendo.
*Review elaborada em um PlayStation 4 padrão, com código fornecido pela NIS América.