Songs of Silence | Preview

Songs of Silence é um jogo de estratégia 4X, com combates automáticos, desenvolvido e publicado pela Chimera Entertainment. O título chega hoje em acesso antecipado, prometendo entregar uma mistura interessante de estratégia em turnos, combates em tempo real com unidades controladas automaticamente, gerenciamento de reinos e muito mais. Ousado, não é mesmo ?

Mas e aí, será que ele está promissor ? É o que veremos agora, em mais uma preview antecipada do Pizza Fria!

Olá escuridão, minha velha amiga

Bem vindos e bem vindas ao grande show de adivinhações do Pizza Fria! Aquele no qual jogamos qualquer videojojo em acesso antecipado, jogamos conversa fora e tentamos prever se ele vai, ou não, dar bom. Em nosso programa de hoje, temos o prazer de receber o agradável Songs of Silence, com suas belas artes e doces promessas.

Fiquei positivamente fascinado com o título, em um primeiro momento, após ver algumas de suas imagens promocionais. O estilo artístico realmente agradou, e a ideia de combiná-lo com um trilha sonora composta por um carinha que trabalhou em clássicos como Final Fantasy XII e Tactics realmente fez com que ele subisse algumas posições em meu ranking de interesses. Mas, será que ele é isso tudo?

Vale lembrar que o dito cujo está em early access, significando que mudanças e evoluções virão com o tempo, visto que o produto ainda está em desenvolvimento ativo. Contudo, já podemos ter uma ideia bem concreta sobre o que ele irá oferecer, como irá se apresentar e, também, quais mecânicas serão aplicadas. Dito isto, vamos ao que interessa: minhas divagações e piadas mequetrefes. Em frente!

Songs of Silence
Ao combate! (Imagem: Divulgação)

O título segue a jornada da agora rainha Lorelei, que precisa fugir de seu lar após o reino em que vivia ser dizimado. Além de enfrentar perigos vindos de outros humanos, de sangue real ou não, nossa chegada também precisará enfrentar monstros vindos do Silêncio. Formados por uma mistura de gosmas com restos humanos, que maravilha, esses seres malditos ameaçam devorar e acabar com tudo que tiver pela frente.

Eu curti o que foi apresentado da trama até o momento, principalmente sobre a história do mundo, seus conflitos e de como o Silêncio (que recebe esse nome por roubar o som da vida, que todos possuem) quebrou as dinâmicas de poder vigentes. Enquanto, também, apresenta a dor de Lorelei, que perdeu os pais junto com seu reino, e sua luta para encontrar um novo lar para seu povo.

Em se tratando de jogabilidade, Songs of Silence se apresenta como um jogo de estratégia no qual nos movemos pelo mapa em turnos (de acordo com a quantidade de movimentos que temos), dominamos posições, observamos os combates acontecerem em tempo real e tentamos manter controle dos lugares que dominamos.

Songs of Silence
Nossa rainha. (Imagem: Divulgação)

Nos locomovemos pelo mapa em turnos, sendo que tanto o jogador quanto o inimigo, e os monstros neutros do terreno, agem cada qual em sua vez. Podemos nos locomover, dentro de uma quantidade específica de passos, tanto para iniciar combates quanto para entrar em construções. Songs of Silence dá uma mexida legal nisso através de algumas nuances como a capacidade de se esconder em florestas, evitando ser visto pelo time inimigo, ataques de oportunidade e, até, fazer cercos para dominar cidades e fortes inimigos.

Cada local que dominamos pode ser aprimorado, ou pilhado, através da utilização de recursos que obtemos tanto lutando quanto explorando e conquistando. Cada cidade possui sua própria defesa, a qual podemos montar recrutando novas unidades, além de recrutamento para que possamos fortalecer nosso exército. Isso é essencial, e também faz com que precisemos pensar qual lugar melhorar primeiro.

Songs of Silence realmente recompensa a exploração, mesmo que gaste muitos turnos. Novas fortalezas para dominar, além da possibilidade de encontrar missões secundárias, nos dá muito o que almejar. Contudo, nossa quantidade reduzida de exércitos (um por herói) faz com que sair batendo perna por aí signifique deixar alguma posição livre, leve e solta, pronto para ser dominada pelos malvadões.

Songs of Silence
Recrutando e arrumando o exército. (Imagem: Divulgação)

O combate de Songs of Silence se dá de maneira automática, com as unidades de nosso exército se movimentando e atacando de acordo com as características de cada uma. Temos uma boa quantidade para utilizar, mesmo no acesso antecipado, e dá para criar estratégias bem interessantes. Além disso, todo exército possui um herói com atributos melhores.

Ainda que não possamos controlar diretamente os bonecos, temos acesso à uma série de cartas de poderes para dar uma sacudida nas coisas. Alguns fazem certos tipos de unidade avançarem em conjunto para um ponto, curam os feridos e revivem os mortos, invocam monstros e por aí vai. É uma ideia bem simples e efetiva, que aumenta a participação do jogador enquanto adiciona mais uma boa camada de estratégia.

Como comentei, os visuais de Songs of Silence são lindos, seguindo um estilo que os desenvolvedores chamam de Art Nouveau. Tudo é bem colorido e bem desenhado, além de possuírem aquele jeito de pintura que, realmente, destaca o título de seus pares. A trilha sonora também é excelente, o que não é surpresa das as credenciais daqueles que trabalham nela.

Songs of Silence
O bicho tá pegando. (Imagem: Divulgação)

O que esperar de Songs of Silence?

É isso aí, leitores e leitoras. Será que Songs of Silence vai valer a pena ? Bom, baseado no que falei até agora, e penso sobre, acredito que irá sim. O título, mesmo em acesso antecipado, já oferece bases sólidas que podem se tornar ainda melhores com o tempo. Uma boa direção de arte, e uma trilha sonora de qualidade, também contribuem para essa opinião.

Ainda que não seja tão familiar com o estilo, me diverti demais com Songs of Silence. Acredito que os apreciadores do gênero irão adorar, mas também acho que os novatos, assim como eu, terão muito o que curtir. Definitivamente será um que acompanharei de perto, e mal posso esperar para colocar minhas mãos na versão final.

Songs of Silence está disponível em acesso antecipado para PC, via Steam.

*Preview elaborada em um PC equipado com uma GeForce RTX, com código fornecido pela Chimera Entertainment.

Matheus Jenevain

Redator de idade não especificada e habilidade excepcional (segundo o próprio, acredite se quiser). Curte Metroidvanias, RPGs e jogos de luta. Reza toda noite, intensamente, para receber um remake de God Hand. Nunca foi atendido.