SteamWorld Build | Review

Certa noite, a mão mecânica do robô a vapor Jack Clutchsprocket aponta para as estrelas e diz, “É lá que vamos morar quando escaparmos deste mundo”. Sem entender muito, a robozinha criança Astrid questiona, “Mas como vamos chegar lá, pai?”.

E assim começa SteamWorld Build, um jogo de construção de cidades ambientado na série de Velho Oeste mecânico SteamWorld. (Ora, ora. Quem diria?!)

Disponível para PC, via Steam, Epic Games Store e GOG.com, e para todos os consoles atuais (Nintendo Switch, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X|S), SteamWorld Build vai exigir de jogadores a perspicácia de construir e administrar uma cidade com a missão de escapar do planeta para sobreviver.

Vale ainda lembrar que este é o primeiro game na série SteamWorld nas mãos de outra desenvolvedora que não a Image & Form, mas da também sueca e muito competente The Station. A publicação do jogo ficou a cargo da Thunderful Games.

Se essas ideias instigaram um pouquinho seu interesse para descobrir se SteamWorld Build vale a pena, leia a análise abaixo feita para o Pizza Fria!

Faroeste Mecânico

Talvez você esteja se perguntando: Construir uma cidade? Escapar? Robôs a vapor? Hein?

Sim: (re)construir uma cidade, acumular recursos, explorar minas e escapar é uma necessidade comum em jogos SteamWorld.

Fãs da franquia já sabem como seus jogos visitam diferentes gêneros – e com sucesso, diga-se de passagem. Logo, não se preocupe, pois apesar de acontecer em paralelo com eventos de SteamWorld Dig 2, a história SteamWorld Build é contida e simples, independente.

Aqui, a ideia é explorar uma jogabilidade similar àquelas de SimCity ou Civilization em certos momentos, meio tower defense em outros – ou, como os próprios desenvolvedores disseram, “demos nosso toque pessoal a SteamWorld e ao gênero de construção de cidades para criar um sistema intuitivo no estilo dos jogos Anno e Dungeon Keeper que achamos diferente de tudo que existe por aí”.

A primeira impressão é a que fica?

Caso sua resposta seja um absoluto “sim”, SteamWorld deixa uma forte marca graças a sua estética cartunizada num mundo steampunk no qual existem apenas robôs.

Eu disse “mundo”? Bem, tudo parece remeter à geografia, história, folclore e cultura do Velho Oeste. Ou melhor, a uma mistureba de filmes de faroeste macarrônico dos anos 1960 com comentário social para as lutas de classes entre robôs trabalhadores de minas, engenheiros e os robôs aristocratas.

Assim que o jogo começa, a abertura é contada com dublagem em inglês sobre telas ilustradas – quase uma HQ com animação que apenas desloca os objetos ou altera o brilho das luzes. Jack e Astrid Clutchsprocket estão em sua carroça pelo deserto em direção a uma mina distante, à noite.

“Este pedaço de rocha está prestes a explodir”, Jack explica, referindo-se ao planeta que parece muito a terra. Em sua explicação, escapar só será possível quando encontrarmos todas as peças de um artefato da antiga civilização. Desta maneira, com o tal artefato em mãos, pai e filha robôs terão a chance de buscar um novo lar em alguma das estrelas.

Ei! Mas este não é um jogo de aventura!

Como alguém espera encontrar partes perdidas e escapar do planeta em um jogo de construção de cidades?

Tudo bem, não gosto de ser referencial (afinal, a comparação fica vazia se eu comparo com algo que não diz nada ao leitor porque não jogou), mas digamos que Civilization sempre permitia pesquisar tecnologia até o ponto de abandonarmos a Terra (ops, alerta de spoiler!).

Contudo, SteamWorld Build tem uma abordagem diferente.

Não há pesquisas ou diplomacia para melhorar tecnologias e obter estruturas mais avançadas – o progresso, o desenvolvimento da sua cidade é orgânico. Alcançar uma sociedade funcional é o desafio entre o jogador e o objetivo magno de recolher a tecnologia antiga.

Tudo começa simples e o tutorial é didaticamente preciso: o jogador escolhe um de cinco cenários diferentes e, nele, os protagonistas sempre chegam a uma vila em ruínas, esquecida. Resta apenas a inoperante estação de trem e uma mina de impossível acesso.

Nada funciona mais, não há mesmo nem estradas de chão.

Justo antes de tomarmos o controle, Astrid demonstra a condição de perder o controle enquanto recebe a transmissão de um sinal misterioso que sugere entregar a localização de todas as partes de tecnologia antiga – claro, enterradas nos níveis mais baixos da mina justo no lugar em que vocês se encontram.

Por um punhado de dólares

Hora de planejar nossa cidade de steambots, como são conhecidos os tais robôs.

Afinal, só com o trabalho deles e seus pagamentos por serviços poderemos manter uma economia saudável.

Mas temos um problema, já que a velha estação de trem não funciona, nenhum trem passa mais pelo lugar.

A primeiríssima missão é bem simples: construir residências para que a força de trabalho possa viver por aqui. A força de trabalho, obviamente, paga impostos que se tornam a nossa principal fonte de renda.

Como não seria diferente, a primeira e mais básica força de trabalho é composta por trabalhadores – deles vem a força para o trabalho braçal da silvicultura, do chão das fábricas, das estruturas mais essenciais.

Construa as primeiras casas para estes trabalhadores “pioneiros” e, em poucos minutos, extraia madeira, construa também uma serralheria e, quem sabe, seremos capazes de consertar a velha estação de trem. 

Uma vez com uma estação de trem operacional, trens voltam a passar em intervalos de cinco em cinco minutos, o que constitui o ciclo de gameplay em SteamWorld Build.

Os trens trazem e levam recursos a cada ciclo. Por isso, devemos saber quais “commodities” produzimos em excesso para vendê-las e quais precisamos importar em troca de outras ou de dinheiro.

O processo é simples: basta clicar no edifício da estação para abrir a janela de negociações. Por lá, podemos comprar alguns produtos que se renovam com toda chegada do trem à estação ou criar até cinco negociações – é primordial usar deste sistema para progredir diminuindo resistências.

Por incrível que pareça, controlar tudo é intuitivo, ainda que seja sem a ajuda precisa oferecida pelo combo de um teclado e mouse (pra quem estiver jogando no computador).

Eu joguei no Xbox Series S com controle padrão e a experiência foi ágil, uma vez que os atalhos e o mapeamento dos botões são simples ao ponto de evitar obstruções. Por exemplo, neste caso o jogador alterna entre o modo de construção e o modo de seleção com um botão (X) e todas as demais ações dependem do contexto.

Essa fluidez é pré-requisito para o crescimento orgânico da cidade, pois teremos crises para lidar.

Aposto que uma das primeiras para a maioria será lidar com a satisfação dos trabalhadores. Com o crescimento da cidade, eles vão exigir melhores condições de vida e isso inclui o fornecimento de materiais assim como opções de lazer.

Por isso, abra bares (ei, parceiro, no Velho Oeste dizem “Saloons”) e, para abastecê-los, fábricas de cachaça (a tradução diz aguardente, mas vai). Só que a cachaça não vai se materializar sozinha: antes, separe um espaço generoso de terra para plantações de cactos que fornecem água.

Neste jogo, a satisfação de uma classe trabalhadora a torna mais produtiva, além de apta para “evoluir” (ou deveria dizer “upgrade”?) para a classe acima. Uma cidadezinha de trabalhadores funcionando bem vai exigir em algum momento a presença de engenheiros, que por sua vez exigirão aristobots e, eventualmente, cientistas – afinal, serão necessários para explorar os confins do universo.

As estruturas de serviços dos trabalhadores nem sempre atendem às necessidades dos engenheiros ou dos aristobots. Estes, por exemplo, preferem outros comércios, como hamburguerias ou cassinos (rá! burgueses imundos!) que, em efeito dominó, demandam outras cadeias produtivas assim como outras matérias-primas.

Da mesma forma, as indústrias são exclusivas para cada classe. Trabalhadores vão para o campo e para o trabalho pesado, engenheiros fabricam ferramentas a partir da sucata que será extraída na mina, e aristobots trabalham em refinarias de diesel e de plástico.

O domínio natural desse organismo urbano vai ditar a duração do cenário, que também depende da dificuldade escolhida pelo jogador no começo da jornada.

Construa estradas conectando fábricas, serviços, armazéns e moradias. Otimize-as e esteja atento ao raio de influência de todas as coisas. Moradores felizes pagam mais impostos (QUÊ?).

Como prefeitos do vale do deserto (ei, o jogador dá nome para toda nova cidade), é sua responsabilidade também aplicar os itens modificadores nas estruturas.

Para as fábricas, recebemos ou compramos itens de produtividade, coisas como “reduz a força de trabalho pela metade” ou “produtividade 200%” e “entregas mais rápidas”. A redução da força de trabalho significa também não ter que lotear bairros e mais bairros com aquela classe de trabalhadores, afinal, o espaço geográfico é algo limitado e devemos tirar o máximo proveito produtivo dele.

Já deu pra sentir aquele beliscão de comentário social?

Mas não se preocupe se a sua aptidão como gestor público de um município de robôs a vapor não for das melhores, pois o ritmo do jogo é ditado, como disse, pelo seu progresso e pela compreensão dessas mecânicas que, acredite, são divertidas de dominar, pois há uma certa fórmula destilada em SteamWorld Build que vejo como uma caricatura da estrutura social urbana.

Toda esta parte na superfície do deserto é o mais próximo que você verá dos clássicos jogos de construção de cidades – e olha que o ritmo está modernizado, rápido e sem jamais estagnar.

É quando chegamos à mina que um segundo momento de SteamWorld Build começa, mudando ritmo, algo do jogabilidade e nosso foco primário de atenção.

O Tesouro da Sierra Madre

O problema com subtítulos referenciais (mais uma vez) é que eles ou deixam quem não sacou a referência no escuro, ou entregam um spoiler velado.

Porém, me sinto seguro em dizer que sempre que uma mina de ouro aparece fica aquela premissa de uma maldição escondida ou a certeza de despertar ganância e paranoia que ameaçam destruir o indivíduo.

Assim que liberamos a mina, SteamWorld Build ensaia uma guinada de estilos. Essa guinada não é bruta, nem mesmo ruim.

Os criadores do títulos souberam usar da mitologia da série, seus temas, tiraram proveito da captação de recursos (qual lugar melhor que uma mina para isso?) e entrelaçaram tudo, especialmente com SteamWorld Dig 2, que acontece simultaneamente.

Não, ninguém precisa ter jogado qualquer outro jogo SteamWorld para aproveitar este ou entender sua trama. Contudo, a conectividade entre os títulos eleva a apreciação de quem já está absorto pelo seu universo – e fica mais especial ao vermos como cada jogo experimenta um estilo diferente.

Debaixo do chão, o elevador da mina também vai precisar ser consertado. Uma hora, seus três subníveis estarão disponíveis. Navegar entre os subníveis da mina e a superfície é fácil (no Xbox, basta segurar RB e clicar ⬆️ ou ⬇️ no direcional para mudar de piso) e, como era de se esperar, cada um deles aplica uma nova camada de dificuldade.

Se, por um lado, a tradução ao português do Brasil no jogo está muito boa, por outro, não sei o porquê de não termos nomes de personagens e de cada subnível traduzidos.

Em todo caso, o primeiro piso da mina é Dusty Caverns e serve como o início da resolução. Temos que encontrar as tais “partes da antiga tecnologia” para escapar, certo!

Mas o jogo cresce em escopo: enquanto o tempo segue correndo feroz, a cidade continua com suas demandas e o trem vem e vai, aqui embaixo as leis são diferentes. E, ao contrário do que diz a música, os dias parecem passar ainda mais rápido.

A cadeia de produção continua a produzir, claro. Contudo, temos novas estruturas, assentamentos para classes diferentes de operários e maquinário especial.

Num primeiro momento, precisamos só de mineiros (amarelos), garimpeiros (azuis) e mecânicos (verdes). Antes de começar qualquer trabalho, devemos criar alojamentos específicos para cada um deles.

Lembra que a gestão do espaço é importante? A mina é uma grade de cubos muito claustrofóbica e temos pouquíssimo espaço para trabalhar. Os alojamentos não se misturam, exigem largura e comprimento mínimos de 3×3 e, se expandidos, teremos mais trabalhadores disponíveis.

Além disso, existem modificadores para todas as categorias. Coisas como “mineiros mais rápidos” ou “bônus de alojamento +3” nos ajudam com a produtividade, sem dúvida.

O ritmo orgânico que tanto comentei da superfície vira uma espécie de “caça ao tesouro” e, dado que temos mais coisas para gerenciar (como a própria superfície e seu abastecimento), é obrigatório ser multitarefa.

Os mineiros cavam blocos e colocam vigas para suportar a terra, evitando deslizamentos. Alguns blocos escondem ainda mais tipos de recursos, tal qual as sucatas. Blocos de recursos no subsolo são infinitos, ou seja, não se extinguem, mas o tempo de produção é o detalhe – extrair um elemento do solo pode demorar 15 segundos ou mais de um minuto.

Dentro do ciclo cinco minutos para cada viagem do trem, isso conta muito, pois a cidade segue consumindo tudo aquilo que precisa para funcionar corretamente.

E, não fosse o bastante, o tempo ainda afeta a logística de mover o material do seu local de origem para um armazém até chegar na indústria onde será processado.

Assim, com mais camadas de complexidade, agora temos que administrar recursos e construir uma minicidade, ou melhor, uma minifábrica na mina, enquanto estamos atentos a mais processos.

Ouro, rubis, sucata, óleo, água suja, gás, plantações de cogumelos de plástico… Todos são essenciais para o desenvolvimento e terão suas exigências devidamente apresentadas à medida que descemos. Com isto, as demandas da cidade aumentarão, pode ter certeza. As suas habilidades e ferramentas também melhorarão com o tempo: você vai ter esteiras para substituir os mineiros e até teletransportes!

É questão de tempo, mas é na mina onde inimigos aparecerão. Com eles, ganhamos a classe dos guardas, combatentes naturais. Em suas estações, aplicamos rifles, lança-chamas, modificadores de dano, todos fundamentais para evitar que criaturas estranhas devorem seus mineiros ou destruam o custoso extrator de ferro.

Os desenvolvedores associaram esta parte com um dungeon crawler, mas me pareceu bem um tower defense que roda em paralelo à minha gestão de recursos.

E assim, aos poucos, a sua população de robôs estará a salvo. Ou será?

Visuais e sons de SteamWorld Build

Eu tenho deliberadamente me negado a falar de questões como gráficos e sons em troca de explicar o que você vai encontrar como experiência, comentando esses critérios somente quando a questão técnica compromete a vivência do jogo.

Os visuais são mais ou menos aqueles que você vê pelos trailers e nas imagens: as cinco localidades são cenários angulares colorido, referências ao Grand Canyon, a parques arqueológicos temáticos, ao deserto de Nevada e à cidade de Las Vegas.

A visão de robôs em um mundo sentenciado ao apocalipse planetário é executada de uma forma verdadeiramente encantadora, já que toda cidade jogada parece uma maquete temática, com desfoque quase perfeito nas pequenas construções modeladas com carinho e criatividade.

Em um jogo de construção de cidades vemos primariamente a disposição. As animações ficam em segundo plano, vistas apenas quando aproximamos as lentes. A fábrica de vidro, em especial, é incrível: o vidro derretido se molda e resfria em um looping infinito enquanto robôs frenéticos carregam caixas de areia pelas estradas para abastecer a vidraçaria.

São muitos edifícios com muitas animações e visuais específicos. O Saloon, o cassino, as diferentes classes sociais muito bem representadas e separadas por cores para fácil identificação. Tudo isso faz de SteamWorld Build fácil de reconhecer como se fosse um jogo de tabuleiro.

No Xbox, temos a opção de alternar entre modos desempenho e fidelidade. Não há segredo ao dizer que no modo desempenho o jogo é veloz, talvez rodando a 60 quadros por segundo ou mais.

Porém, passada a hora introdutória, habilitei feliz e para sempre o modo fidelidade – que aplica suavização e um belo e intenso desfoque neste diorama steampunk de um gênero raro. A troca de quadros por qualidade é bem-vinda sem comprometer. Aliás, pelo contrário, a qualidade visual convida o jogador a ser parte daquele mundo.

Este filtro tridimensional representa fielmente um universo que começou com desenhos simples naquele jogo do DS SteamWorld Tower Defense e ganhou reputação com o ótimo metroidvania chamado SteamWorld Dig.

Sobre os sons, mais do que variedade, as trilhas sonoras mostram excelentes composições temáticas que emulam os temas do faroeste macarrônico de Ennio Morricone sabendo mudar de tom quando necessário.

E, ao falar da dublagem, bem… Desliguei as vozes em inglês a favor do idioma dos steambots – grunhidos metálicos de falas incompreensíveis. Talvez fosse a nostalgia de alguém que conhece a franquia desde o Wii U.

Mas não se preocupe, como disse, o jogo está bem traduzido ao português do Brasil e explica bem como funciona do início ao fim.

Vale a pena comprar SteamWorld Build?

Não fosse o embargo, há pontos que considero válidos de dizer sobre SteamWorld Build, mas fica pra um futuro por redes – o jogo vai além do descrito.

Com quatro níveis de dificuldade, incluindo um modo sandbox dedicado apenas à construção, SteamWorld Build é um jogo que agrada tanto jogadores casuais quanto hardcore, novatos e veteranos. É fácil de aprender, um tanto difícil de dominar.

É divertido de jogar, viciante.

Quem desconhece o universo SteamWorld não fica às cegas e, aqueles que conhecem, terão um banquete. Sim, há referências, montes delas a personagens como Rusty, Dorothy e Vector. Além disso, mostra outra cara para os eventos de SteamWorld Dig 2.

Minha primeira imersão foi certamente a mais demorada. Nos cenários seguintes, fui cada vez mais veloz, como era de se esperar. Já não existia o inesperado, mas a sensação de otimizar a cidade é satisfatória de forma que quem gosta do estilo sabe bem do que estou falando.

Pior! Com o domínio pleno do jogo, sacrifiquei a otimização para ter uma cidade muito funcional e bela ao mesmo tempo, já que há itens de decoração, brincando de reproduzir características de cidades que conheço nestas maquetes do Velho Oeste robotizado.

Assim como também me senti mal ao ver que otimizar a cidade significava perpetuar a distribuição de vizinhanças por classes sociais e separar zonas industriais de zonas residenciais.

A duração é boa o suficiente para manter o entretenimento pro dezenas de horas, em especial se buscar terminar todos os cenários ao menos uma vez. Eu gostaria sim de ver um pouco mais de conteúdo, talvez desafios, mas não é nenhum pecado. Basicamente, é o jeito de dizer que queria um pouco mais de SteamWorld Build.

Bom, se você gosta dos estilos citados e da franquia, SteamWorld Build é imprescindível!

Caso contrário, confira se há uma demonstração na sua plataforma ou explore um dos pacotes com os predecessores – certamente vale conferir jogos que oferecem bastante por um bom preço.

Para mim, que joguei SteamWorld Dig pela primeira vez no Wii U (!) e… SteamWorld Build tem dois grandes méritos por si: me fez desligar de Super Mario Bros. Wonder um pouco assim como me fez desligar a cabeça do mundo real quando necessário.

*Review elaborada no Xbox Series S, com código fornecido pela Thunderful Games.

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