Ghost of Yōtei: 13 dicas para iniciantes dominarem o jogo
Ghost of Yōtei coloca você na pele de Atsu, uma guerreira movida pela vingança em um mundo aberto vasto, belo e implacável. Entre Ronins, mercenários, bandos na estrada e segredos ocultos, Ezo pode parecer esmagador para quem está começando. Ou seja, um passo em falso costuma sair caro. Se você quer evitar frustração no início, entender a bússola do mapa e entrar em lutas com reais chances de vitória, esta matéria é para você.
Reunimos nesta lista 13 dicas para iniciantes em Ghost of Yōtei que equilibram exploração, combate, progressão e gestão de recursos. Tudo pensado para deixar seu começo mais fluido, acelerar upgrades e transformar Atsu de viajante solitária em uma força da natureza. Anote, aplique e volte a elas sempre que sentir que o jogo ficou duro demais.
Ghost of Yōtei: 13 dicas para iniciantes
1. Aceite recompensas para ganhar moedas
Recompensas são a forma mais direta de acumular dinheiro no início. Assim que visitar a Estalagem Abandonada, você libera Korijo e o quadro de contratos; basta aceitar as caçadas e ir atrás dos alvos. Além do treino prático de lâmina e furtividade, os pagamentos ajudam a financiar upgrades de armas, armaduras e a compra de amuletos úteis.
Algumas recompensas rendem mais que moedas: máscaras, cosméticos e até peças raras entram no pacote. Faça um hábito de checar o quadro sempre que passar por um assentamento. É progressão com propósito, você melhora como jogador, fortalece Atsu e faz o cofre crescer.
2. Aprenda a identificar cada tipo de missão
O mapa de Ghost of Yotei pode lotar rápido, mas o jogo ajuda com um sistema de cores e cartões. Missões de vingança aparecem em dourado (história principal), contos secundários em cinza, lendas de contadores de histórias em preto e tarefas de Senseis em azul. Recompensas mostram o retrato do alvo e atividades de combate pendentes ficam marcadas em vermelho.
Use isso a seu favor. Quando quiser focar na narrativa, siga os marcadores dourados. Quer abrir o leque de ferramentas e técnicas? Priorize Senseis e contos. A leitura correta do mapa evita dispersão, reduz viagens inúteis e mantém seu progresso sempre com um objetivo claro.
3. Compre mapas com cartógrafos e mercadores
Ezo é gigantesca e não revela tudo de cara. Cartógrafos e mercadores vendem mapas que marcam santuários, atividades e, principalmente, Altares da Reflexão, que são o caminho real para liberar habilidades. Investir nesses mapas cedo acelera sua evolução sem depender do acaso.
Como as técnicas não vêm de XP tradicional, encontrar altares com precisão faz toda a diferença. Você direciona a exploração, destrava habilidades-chave de combate/furtividade e ganha fôlego para desafios maiores. Em termos de custo-benefício, poucos gastos retornam tanto quanto um bom mapa.

4. Use a luneta para descobrir locais
A luneta é sua melhor amiga na exploração. Ao pressionar para cima no direcional, mire em algo distante: quando o cursor dourar e o controle vibrar, aquele ponto será marcado no mapa. Faça isso de mirantes, colinas e torres para varrer grandes áreas sem andar à toa.
Esse hábito evita “exploração cega” e prioriza o que rende progresso: fontes termais (vida máxima), desafios de bambu (Espírito), altares, covis e campos inimigos. Viu fumaça no horizonte? Luneta nele. Planeje a rota e economize seu tempo e suas poções.
5. Crie conjuntos de equipamentos
O menu de equipamentos permite salvar diferentes equipamentos com armaduras, amuletos e posturas. Tenha um set para furtividade, outro para luta aberta e um terceiro focado em exploração/coleta. Trocar entre eles é rápido e evita reconfigurar tudo manualmente a cada missão.
Como armaduras e amuletos oferecem bônus específicos, experimente combinações até achar sua assinatura. Um loadout bem montado multiplica seu poder em situações específicas: invadir à noite, encarar brutos em campo aberto ou caçar recursos após a chuva.
6. Domine o tempo de defesa e esquiva
Spam de ataque não funciona em Ghost of Yōtei. Os inimigos sinalizam o que fazer: brilho azul pede aparo no timing certo (L1), amarelo pede segurar/soltar triângulo (ou você será desarmado) e vermelho exige esquiva com círculo. Reagir à cor correta reduz dano levado e abre janelas de contra-ataque.
Treine até virar reflexo. Dominar aparo e esquiva cedo poupa recursos, encurta batalhas e torna chefes muito mais administráveis. Combate aqui é leitura e ritmo: quem respeita o tempo dos golpes dita o fluxo do duelo.

7. Nunca esqueça de saquear recursos
Pegue tudo: bambu jovem, flores, madeiras, pólvora, metais, têxteis e o que cair de inimigos. Esses materiais são a moeda invisível dos upgrades. Sem eles, seu arsenal estagna. Vasculhe casas, celeiros e recantos de vilas; o acúmulo aos poucos faz milagres no armeiro.
Leve esse hábito para cada combate e acampamento liberado. Depois, converta o loot em melhorias que mudam o patamar de dano, resistência e utilidade. Em Ezo, quem junta hoje bate mais forte amanhã.
8. Use o ambiente a seu favor
Campos de batalha trazem armadilhas naturais: colmeias, barris explosivos, cordas e lanças largadas. Um tiro bem colocado muda a matemática do confronto. Use altura para marcar alvos, separar grupos e iniciar lutas com vantagens claras.
Antes de invadir um acampamento, rode por fora e leia o cenário. Planejar um primeiro minuto perfeito, com explosão, queda silenciosa, flecha na lanterna incendiária e tudo mais, costuma valer mais que cinco minutos de luta corpo a corpo.
9. Aproveite fontes termais e desafios de bambu
Fontes termais aumentam permanentemente a vida máxima; desafios de bambu expandem seu Espírito. Ambos parecem opcionais, mas formam sua base de sobrevivência. Sempre que avistar fumaça branca fina, investigue. Afinal, pode ser um desses pontos.
Faça disso um ritual entre missões. Um banho antes do chefe e um desafio de bambu depois de um contrato rendem upgrades cumulativos que somem rápido. É o tipo de progresso silencioso que decide lutas longas.

10. Ajuste a arma ao inimigo
Katana brilha contra oponentes ágeis, Yari lida melhor com lanças/foices, Odachi dobra a guarda de brutos. Trocar de arma no meio da luta é normal e muitas vezes necessário. Forçar uma única ferramenta em todos os encontros é convite ao fracasso.
Teste posturas e combos até entender quem pune quem. Quando a resposta certa sai de forma automática, você transforma encontros perigosos em rotinas eficientes e abre espaço para brincar com estilos.
11. Invista em Altares da Reflexão
As habilidades de Atsu vêm de orações nos Altares da Reflexão. Ou seja… isso pede planejamento: chegue decidido no que quer destravar. Priorize técnicas que ampliem sua sobrevivência (aparos melhores, cura eficiente) ou abram novas rotas de abordagem (furtividade e mobilidade).
Compre mapas para localizar altares com precisão e volte aos que você marcou quando estiver pronto. Cada escolha molda seu jogo: um kit mais defensivo “perdoa” erros; um kit agressivo acelera lutas, mas cobra atenção máxima.
12. Monte acampamento sempre que possível
Segure para a esquerda no direcional perto do cavalo para montar acampamento. É descanso inteligente: você recupera Espírito (recurso vital para curas e habilidades), pode cozinhar comida para bônus temporários e até dormir para mudar o horário, útil para planejar invasões furtivas ou evitar patrulhas.
Converse com visitantes occasionais do acampamento. Eles podem marcar pontos de interesse no mapa, indicar atividades próximas e revelar acampamentos inimigos. O acampamento junta o útil ao agradável: recuperação, buffs e informação. Esses são três pilares que tornam as próximas horas mais seguras e eficientes.

13. Trate cada chefe como um capítulo
Os membros dos Seis de Yōtei não são “sacos de vida”; cada um é um capítulo da saga de Atsu. Investigue, fortaleça-se, ajuste seus armamentos e entre no duelo preparado. Encene o encontro como o clímax de uma história, isso dá peso às vitórias e profundidade à vingança.
Se bater de frente não funcionou, mude a abordagem. Um amuleto diferente, uma arma trocada, um banho nas termas ou um desafio de bambu podem virar o jogo. Em Ghost of Yotei, a vitória costuma sorrir para quem volta melhor do que foi.
Prepare-se para sua caçada em Ghost of Yōtei!
Sobreviver em Ezo é uma maratona tática: explorar com método, lutar com leitura e evoluir com escolhas conscientes. Com essas 13 dicas para iniciantes em Ghost of Yōtei, você evita os tropeços do começo, acelera upgrades e entra nas batalhas com real controle da situação. O jogo recompensa curiosidade, paciência e preparo. Porém, acredite: o jogo pune a pressa e a teimosia.
Use o mapa com inteligência, faça do acampamento sua base móvel, trate altares como investimento e deixe que cada chefe conte um pedaço da sua história. A partir daqui, a katana está afiada, o caminho está marcado e a vingança de Atsu é só o começo da sua lenda em Ezo. Boa caçada.
Sobre Ghost of Yōtei
Ambientado na fictícia região de Yōtei, o enredo de Ghost of Yōtei acompanha Atsu, uma jovem sobrevivente de um massacre brutal promovido por uma gangue chamada os Seis de Yōtei. Há dezesseis anos, sua família foi assassinada e ela própria foi deixada para morrer, pregada a uma árvore ginkgo em chamas. Contra todas as probabilidades, Atsu sobreviveu.
Durante anos, ela vagou pelo mundo, aprendendo a arte da guerra, do silêncio e da vingança. Agora, retornando às suas origens, ela carrega consigo uma lista com os nomes de seus algozes: A Cobra, O Oni, A Raposa, A Aranha, O Dragão e o temido Lorde Saito. Cada um deles representa não apenas um capítulo de sua dor, mas um obstáculo a ser superado com sangue e aço. A katana usada para marcá-la naquela noite fatídica se torna, agora, o símbolo de sua justiça pessoal.
Contudo, Ghost of Yōtei promete ir além de uma simples história de vingança. Segundo a sinopse oficial, à medida que Atsu enfrenta seus inimigos, ela também será confrontada por dilemas morais, alianças inesperadas e escolhas que podem transformar sua sede de vingança em um novo propósito. A jornada, inicialmente guiada pela fúria, revela-se também um caminho de autoconhecimento e reconstrução.
Ghost of Yōtei já está disponível exclusivamente para PlayStation 5.


