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Icebox e Ascent são os dois mapas mais jogados pelos brasileiros em VALORANT

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Fonte: Unsplash

Entre fevereiro e março deste ano, a primeira etapa do VALORANT Champions Tour Brasil colocou as principais equipes nacionais do jogo da Riot em disputa. A LOUD novamente foi o principal destaque, derrotando a Ninjas in Pyjamas com certa facilidade. Porém, o que mais chamou a atenção, segundo levantamento do torneio, foi a preferência das equipes pelos mapas Icebox e Ascent. Algo que contribuiu para a excelente campanha dos campeões, que sempre se destacaram nesses dois mapas.

A preferência por esses dois estágios foi contabilizada pela equipe de apostas em VALORANT da Betway. Uma reportagem mostrou que Icebox e Ascent foram os mais selecionados pelas equipes, enquanto Haven e Fracture foram totalmente preteridos. Isso ajudou ao título conquistado pela LOUD, que já entrou na competição com grandes possibilidades de vitória. Isso se confirmou com os bons números na Ascent, a escolha que mais resulta em kills para os jogadores da equipe brasileira.

Gustavo “Sacy” Rossi foi o jogador que mais registrou abates no mapa, e ficou na frente dos cinco companheiros. Ou seja, o domínio da LOUD no mapa foi absoluto e ajudou a derrotar a Ninja in Pyjamas na final, e também as outras equipes nas fases anteriores. A única equipe que representou alguma dificuldade no mesmo mapa foi Vivo Keyd, sobretudo com o desempenho de Leonardo “mwzera” Serrati. Ele ficou entre os jogadores com mais abates, se garantindo entre os 10% que passaram dos 8 abates contra rivais de outras equipes.

Se olharmos para o desempenho na Icebox, jogada 13 vezes na Champions Tour Brasil, o número de abates acaba sendo melhor distribuído pelas equipes. A Gamelanders, a NIP e a FURIA surgem como os representantes na lista de mais efetivos. Todos conseguiram, pelo menos, 10 abates nas partidas. Um número alto, que explica a preferência desse mapa na competição. Entretanto, isso não foi o suficiente para tirar a excelente apresentação da LOUD, que terminou esse primeiro estágio com 100% de aproveitamento nas sete partidas que disputou.

Rounds iniciais fizeram a diferença

O artigo produzido pelo blog Betway Insider não mostra apenas o desempenho por mapa, ou o número de escolha, mas também faz uma análise completa de como foi a etapa inicial da Champions Tour Brasil. Isso ajuda a entender como algumas equipes do VALORANT conseguem se destacar acima das outras, como no caso da LOUD e da NIP. Afinal, as duas entraram como favoritas e chegam até a final com certa tranquilidade. Um dos segredos está na estratégia de início de partida.

As disputas de pistols, que marcam o início dos confrontos, ajudaram a LOUD nas vitórias mais apertadas. Esse início dá uma vantagem econômica, e também mental. Afinal, essa é quase uma afirmação de qualidade da equipe perante ao rival. A Vivo Key, por exemplo, só conseguiu ir longe na competição com a ajuda de Olavo “heat” Marcelo, o atleta que mais fez abates nos pistols rounds. Um recurso importante, que sempre é apontado como estratégia pelos treinadores da equipe.

Entretanto, isso não é suficiente para garantir a vitória. A LOUD dominou o cenário por ter uma line-up completa, e com jogadores acima da média. O passo final foi alinhar uma estratégia eficiente, inclusive vencendo pistols rounds, para conseguir mais um título na etapa inicial. Os números comprovam que isso dá resultado, e não se pode questionar até mesmo por outros resultados.

Domínio na segunda etapa

Na etapa seguinte do VALORANT Champions Tour Brasil, a LOUD voltou a ficar com 100% de aproveitamento e atropelou novamente os rivais. Foi uma confirmação que temos uma equipe muito superior no cenário nacional. A dúvida é se a equipe de Gustavo “Sacy” Rossi conseguirá manter esse excelente momento nos torneios internacionais do jogo. Isso seria positivo para todo o país, que está buscando mais espaço nas disputas do jogo desenvolvido pela Riot Games.

Assim, a competição nacional, que também incluiu jogadores da Argentina, pode ajudar a entender melhor o momento do VALORANT no Brasil. O uso de alguns mapas, como o Ascent e o Icebox, pode ser uma estratégia para vencer rivais internacionais. Sobretudo se olharmos para a LOUD, a equipe mais efetiva no game atualmente por aqui. É uma grande responsabilidade, mas que foi conquistada nas vitórias.

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