Flintlock: The Siege of Dawn | Preview

Flintlock: The Siege of Dawn é um hack & slash de aventura, com leves pitadas soulslike, desenvolvido pela A44 Games e publicado pela Kepler Interactive. Nele, somos lançados em meio a um conflito que pode dizimar a humanidade, misturando uma estética da época das guerras do fim do século XIX com deuses, monstros e tudo mais que temos direito.

E aí, será que vale a pena conferir essa parada? É que o veremos agora, em mais uma preview gloriosa do Pizza Fria.

Chumbo grosso

Cá estamos novamente, leitores e leitoras deste que pode ser chamado de site mais excelentástico das redes! Hoje, trazemos mais um dedinho de prosa acerca de um título que se encontra, no momento, em vias de ser lançado. Inclusive, uma demo chega hoje mesmo para que todos vocês possam conferir como o jogo está ficando, ao mesmo tempo em que ele está sendo finalizado, afinal, Flintlock: The Siege of Dawn acabou de ganhar uma data de lançamento: 18 de julho.

Flintlock: The Siege of Dawn, dos mesmos produtores de Ashen, chega com a promessa de entregar uma jogabilidade frenética e variada, com especial atenção ao uso de uma arma de longo alcance: a boa e velha garrucha. E com recarga mágica, que conveniente! Além disso, o título dá uma sacudida no combate através da maior liberdade de ações, movimentações e a falta de penalidade por uso de vigor.

Ainda que muita coisa esteja por vir, conforme a narrativa avance, já podemos ter uma boa ideia do que esperar. Contudo, vale lembrar que minhas impressões são validas para o que tenho em mãos no momento, e que futuras mudanças devem ser debatidas com meu eu do futuro. Que será, certamente, ainda mais belo e sábio. Combinado? Então, vamos nessa.

Flintlock: The Siege of Dawn
Trabuco contra um bichão bolado. (Imagem: Divulgação)

A trama de Flintlock: The Siege of Dawn gira em torno de Nor, uma sapeira do exército do Amanhecer que recebe a missão de fechar um portal que se abriu conectando o mundo inferior com o nosso. Nossa protagonista odeia tudo que saiu desse trem (mineiro falando!), sejam monstros ou deuses, e quer dar um fim nessa coisa. Ironicamente, o maior aliado que encontrou foi Enki, um deus raposa (dos menores) que aparentemente tem os mesmos objetivos que ela. Ou será que não? Fica a dúvida no ar, queridos e queridas.

Eu curti as interações dos dois, ao que vi durante meu tempo de jogo, e achei que tanto a narrativa quanto a construção do mundo no qual o jogo se passa estão bastante promissoras. Temos uma boa quantidade de personagens para lidar, e algumas nuances da trama podem dar um bom pano pra manga na hora de descobrirmos o que de fato está por trás do portal do mundo inferior, dos seres mitológicos e do próprio Enki.

Em se tratando de jogabilidade, Flintlock: The Siege of Dawn apresenta um esquema de ação bem hack & slash, no sentido de que podemos nos movimentar com rapidez e eficiência, misturado com certos elementos souls como uma dificuldade mais punitiva, o uso de aparos e o fato de perder toda a experiência não gasta em habilidades quando morremos.

Flintlock: The Siege of Dawn
Se ele sangra, nós matamos. (Imagem: Divulgação)

O combate se dá através de golpes de curta distância com um machado, tiros com nosso trabuco (que carrega conforme atacamos inimigos) e uma ajudinha de Enki. Os dois primeiros permitem que Nor dê um bom dano nos monstros, e o último ajuda na hora de encher a barra de “tonteira” deles. Uma barra cheia nos permite dar um ataque, bem bonito, que causa uma quantidade enorme de dano ou quebra escudos e armaduras. Saber quando usar qual habilidade, ou munição para cancelar ataques inimigos, é essencial para poder mandar bem.

Além disso, o jogo nos dá uma boa liberdade de movimentação através do uso de pólvora (aqui sem nenhum limite) para aprimorar certas habilidades da protagonista. A capacidade de dar pulos duplos, esquivas mais longas ou teleportes em determinados pontos do cenário. Isso permite o uso de estratégias bem legais, tanto na hora da treta quanto no momento em que nos preparamos para entrar em ação.

Flintlock: The Siege of Dawn possui um mapa semi-aberto, dividido em regiões, no qual podemos realizar diversas missões (principais e secundárias), além de buscar por recursos para aprimorar nossos equipamentos, locais para melhorar as habilidades da protagonista (divido em machado, pistola e ajuda do Enki), cidades para reconquistar dos inimigos e, até, um joguinho de mesa bem legal.

Flintlock: The Siege of Dawn
‘Vamo’ liberar isso aí, Enki. (Imagem: Divulgação)

O que esperar de Flintlock: The Siege of Dawn?

Devo dizer, leitores e leitoras, que estou empolgado com Flintlock: The Siege of Dawn. O título oferece uma experiência sólida misturando hack e souls, além de nos dar um mundo interessante para explorar e mais coisas para fazer do que normalmente vemos nesse tipo de jogo. Além disso, minha experiência com esse acesso antecipado foi bem suave, sem crashes ou bugs mais pesados.

Portanto, acredito que os apreciadores de jogos de ação podem gostar do que está vindo por aí, principalmente se forem fãs de alguns dos títulos e gêneros no qual Flintlock: The Siege of Dawn se inspira. Eu, ao menos, coloquei ele em meu radar. E, devo dizer, não acharia errado se o colocassem também.

Flintlock: The Siege of Dawn será lançado no dia 18 de julho para PC, via Steam e Epic Games Store, Xbox Series X|S e PlayStation 5. O jogo chega com legendas em português do Brasil.

*Preview elaborada em um PC equipado com uma GeForce RTX, com código fornecido pela Kepler Interactive.

Matheus Jenevain

Redator de idade não especificada e habilidade excepcional (segundo o próprio, acredite se quiser). Curte Metroidvanias, RPGs e jogos de luta. Reza toda noite, intensamente, para receber um remake de God Hand. Nunca foi atendido.