The Elder Scrolls V: Skyrim Anniversary Edition (Switch) | Review

The Elder Scrolls V: Skyrim Anniversary Edition é um RPG de aventura de mundo aberto desenvolvido pela Bethesda Game Studios e publicado pela Bethesda Softworks. Originalmente lançado no longínquo ano de 2011, o título nos coloca nas botas de ferro do Dragonborn, um aventureiro com alma de dragão que pode gritar palavras de baixo calão com um poder jamais visto. Ou quase isso, de todo modo.

E aí, será que vale a pena passar novamente¹²³ por esse rolê todo, agora com o relançamento para Nintendo Switch? É o que veremos agora, em mais uma análise do Pizza Fria!

Caverna do dragonborn

Olha só, quem temos aqui! Se não são os leitores e leitoras mais super cool o mundo. Que alegria recebê-los! Antes de mais nada, preciso compartilhar um meme super quente com vocês. Não, não é aquela carinha de troll super engraçada. Pff. É a música dos pôneis malditos, já ouviram? Eu e meus amiguxos baixamos para ouvir em nossos blackberries e piramos! Melhor meme de 2011 manos, disparado.

E esse tal de The Elder Scrolls V: Skyrim Anniversary Edition, já viram? Então, ele é super maneiro. Tipo, ele é o quinto jogo da série Elder Scrolls, e se passa na província de Skyrim. Lá é uma parada meio nórdica, sabe? Vikings, coisa e tal. Tão rox. Nosso personagem começa numa carroça, preso e sem memória. Que absurdo! Por quê todo protagonista dessa série começa assim?

E pra piorar o babado ainda surge um dragão do nada. Cuspindo fogo, e tudo mais. E quase mata a gente! O bom é que conseguimos fugir, Deus sabe como, e chegar até uma cidade grande do reino. De lá vamos fazendo uns bicos até descobrimos que somos Dragonborn! O que é isso? Simplesmente uma pessoa com alma de dragão, e que de quebra pode absorver as dos inimigos derrotados para ficar mais forte. Dá pra acreditar?

E isso é só o começo, sério. Na verdade, a história nem é o que mais vamos pensar por um bom tempo. Temos tantas tramas paralelas, tantas coisas acontecendo que descobrir o que somos e salvar o mundo de um dragão ancião acaba ficando em segundo plano. Eu, parar minha missão de reunir as armas dos deuses daédricos para salvar sua cidadezinha? Capaz!

The Elder Scrolls V: Skyrim Anniversary Edition
Dragões são tããão na moda, caras. (Imagem: Divulgação)

Entenda, leitora. Nunca mantenha as mesmas senhas por muito tempo. Saí para dar uma rápida ida até a padaria e, ao voltar, me deparo com minha versão 2011 e 2032 tentando escrever uma análise de The Elder Scrolls V: Skyrim Anniversary Edition. Que absurdo! Bom, ao menos já começaram o trabalho para mim. Vou aproveitar enquanto espero aquele velho de cabelo azul vir levá-los para suas dimensões de origem para terminar a review. O quê, rescrever o que foi feito? De forma alguma, leitor. Como o grande Cláudio de Final Fantasy VII, dizia: esse trem só para quando chega na estação.

A jogabilidade de The Elder Scrolls V: Skyrim Anniversary Edition, então. Bom, creio que quase todos que habitam essa rocha gigante e curtem videojogos conhecem Skyrim. Podemos andar por um mapa gigante, lutar contra bandidos, monstros e dragões. Temos uma enorme quantidade de quests secundárias, nossas habilidades aumentam conforme usamos, essas coisas. Aos que ainda não conhecem, basta pensar em um jogo que te permite jogar de várias formas, com armas e magias, além de roubar, fazer alquimia, encantar itens, ser ferreiro, enfrentar dragões, enfim. Tudo em primeira ou terceira pessoa.

Acho que o mais adequado, para essa versão do Switch, seria levantar os pontos adicionais incluídos no pacote. Salvo os 3 DLC já lançados na última década, essa versão se diferencia pela portabilidade e pelos mods que já vem de fábrica na instalação. É a nova era, amores. Modificações da comunidade, curadas, sendo incluídas pela desenvolvedora. Que dia para se estar vivo. Contudo, não espere os mods loucos que transformam os dragões no Shrek ou adicionam certas ações risqué à província.

The Elder Scrolls V: Skyrim Anniversary Edition
Link tá diferente, não? (Imagem: Divulgação)

The Elder Scrolls V: Skyrim Anniversary Edition traz coisas mais interessante como novas armas (bem roubadas, por sinal), missões secundárias, mochilas para usar, cavalos selvagens para domar, e até mecânicas originais como pescaria. Isso é mágico, de fato, e ajudou a tornar um jogo que já era bem recheado em algo ainda mais completo.

Foi realmente divertido tentar lembrar o que era original e o que era modificação. Tudo foi tão bem implementado e integrado que parecia já ser parte da experiência desde o começo. De fato, há de se notar que The Elder Scrolls V: Skyrim Anniversary Edition demonstra bem como o título evoluiu e se expandiu de 2011 até aqui. Independente de sua visão quanto à prática de mods da comunidade serem lançados oficialmente pela Bethesda, é inegável que o pacote ficou muito mais rico por conta disso.

Outro adicional que amei foi a performance no modo portátil. Joguei durante um bom tempo, e não tive uma queda de frame, travamento ou bug visual. Seja explorando o mapa aberto ou lançando bolas de fogo, tudo estava suave. Salvo os bugs que já existem desde 2011, ironicamente, tudo funcionou bem. Devo notar, apenas, que algumas texturas me pareceram mais borradas que o normal. Mas, como o jogo é antigo, não ficou tão incômodo assim.

The Elder Scrolls V: Skyrim Anniversary Edition
Pescar é relaxante. (Imagem: Divulgação)

Sons e Visuais

The Elder Scrolls V: Skyrim Anniversary Edition é, ao fim e ao cabo, um “remaster” do título original de 2011, portado para um console da geração atual. Devo dizer que está mais ou menos dentro do que eu esperava. Dadas as limitações da tecnologia, não pensei que seria um upgrade gráfico como vemos com pacotes 4K e afins no PC, por exemplo. Mas, ao fim e ao cabo, poder jogar tanto no dock quanto no portátil com tranquilidade e fluidez, sem carregamentos longos e paus de textura, foi o que mais importou para mim.

A trilha sonora, como era de se esperar, continua sensacional. The Elder Scrolls V: Skyrim Anniversary Edition usa bem a música, e a ausência dela, para criar o clima tanto da exploração relaxada quanto da pancadaria desenfreada. Eu curti de verdade, embora ainda ache estranho ver alguns poucos dubladores fazerem vocês de tanta gente diferente. Clássico.

The Elder Scrolls V: Skyrim Anniversary Edition
As vistas continuam sensacionais. (Imagem: Divulgação)

Vale a pena The Elder Scrolls V: Skyrim Anniversary Edition no Switch?

Pronto, leitor. Resolvi o paradoxo dimensional ocorrido nessa casa. Agora, falemos de The Elder Scrolls V: Skyrim Anniversary Edition. Bom, Skyrim é Skyrim. O que fazer? O jogo continua sensacional, ainda mais recheado por conta dos mods, e agora com a comodidade de poder jogar em qualquer lugar. Resolveu boa parte do meu problema com filas de banco, por exemplo. Ah, a modernidade.

Contudo, devo notar como negativo que o preço está levemente salgado para o que é, basicamente, um port. The Elder Scrolls V: Skyrim Anniversary Edition pode ser a versão definitiva (hoje em dia, ao menos) de um clássico, mas continua sendo um título antigo já lançado e relançado diversas vezes. Não que isso invalide a experiência, mas dinheiro é dinheiro, não é mesmo?

Ao fim e ao cabo, The Elder Scrolls V: Skyrim Anniversary Edition continua sendo uma experiência atemporal que todo jogador deveria experimentar, ao menos uma vês na vida. Não é a toa que o título segue firme tanto tempo após seu lançamento. Portabilidade, mods e uma boa performance ajudam a elevar ainda mais o patamar aqui, e tornar essa edição ainda mais especial. O preço pode estar meio puxado, mas o jogo vale a pena. Recomendo.

The Elder Scrolls V: Skyrim Anniversary Edition está disponível somente em formato digital por R$ 358,00 na Nintendo eShop.

*Review elaborada no Nintendo Switch, com código fornecido pela Bethesda.

The Elder Scrolls V: Skyrim Anniversary Edition

R$ 358,00
9

História

9.0/10

Jogabilidade

9.0/10

Sons e Visuais

8.0/10

Extras

10.0/10

Prós

  • Skyrim portátil!
  • Muito conteúdo entre o jogo base, DLC e mods
  • Mods bem escolhidos se integram bem na experiência original
  • Boa performance no portátil

Contras

  • Precinho salgado para o que é, essencialmente, um jogo de dez anos atrás
  • Pequenos bugs e doideiras presentes desde a primeira edição
  • Ainda sem localização em PT-BR

Matheus Jenevain

Redator de idade não especificada e habilidade excepcional (segundo o próprio, acredite se quiser). Curte Metroidvanias, RPGs e jogos de luta. Reza toda noite, intensamente, para receber um remake de God Hand. Nunca foi atendido.