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Wasteland 3 | Preview

Originalmente revelado na E3 2019 durante o painel da Microsoft, Wasteland 3 é um game que mistura elementos de RPG com ação em turnos, que traz uma história bem interessante, explorada em cutscenes, diálogos e animações sensacionais.

O jogo será lançado apenas em 19 de maio, para Xbox One, sendo incluído no Game Pass, PlayStation 4 e PC. Contudo, tivemos a oportunidade de jogar uma build beta do game, que permite sentir o que está por vir. Portanto, confira nossas primeiras impressões de Wasteland 3!

Questões básicas sobre uma preview

Como é de se esperar, a versão por nós jogada é apenas uma prévia. Ou seja, não representa uma versão final do game, servindo apenas para que os testers tenham suas primeiras impressões. Mesmo assim, durante a jogatina, confesso não ter tido grandes problemas com bugs, o que já é muito bom.

Outro ponto relevante, é que o jogo rodou muito bem em minha máquina, que atende facilmente os requisitos solicitados, que são:

Requisitos recomendados:

  • OS: Windows 10 (64 bit)
  • Processador: Intel Core i5-4440 ou Equivalente da AMD
  • Memória: 8 GB RAM
  • Placa Gráfica: GeForce GTX 970 ou Equivalente de AMD
  • Armazenamento: 6 GB de espaço disponível
  • Placa de som: compatível com DirectX

Requisitos mínimos:

  • OS: Windows 10 (64 bit)
  • Processador: Intel Core i3-2120 | AMD Phenom II X4 960T
  • Memória: 8 GB RAM
  • Placa gráfica: GeForce GTX 750 Ti | Radeon RX 460
  • Armazenamento: 6 GB de espaço disponível
  • Placa de som: compatível com DirectX

Dito isto, o jogo manteve um ótimo desempenho em suas configurações máximas, algo que me agradou demais. E olhe que os gráficos não são os principais pontos de Wasteland 3. Particularmente, o que mais me surpreendeu foi a jogabilidade, e eu explicarei os motivos.

wasteland 3
(Imagem: Divulgação)

Jogabilidade

Como um fã incondicional de jogos de ação em turnos, confesso que Wasteland 3 se mostrou um jogo bem completo. Somado à uma narrativa interessante, leva o estilo em turno a um novo nível, permitindo que se saia do tipo de movimentação padrão quando nos encontramos fora de batalha. Isso acaba poupando um bom tempo ao se locomover ao longo dos grandes mapas, que seguem uma certa linearidade.

Além disso, vale ressaltar que os elementos de RPG e as características de cada personagem são bem interessantes e customizáveis. E em um jogo como esses, tais detalhes fazem toda a diferença. Sendo assim, você deve montar seu grupo estrategicamente para não fazer feio diante dos inimigos. Infelizmente, pelo curto período de tempo da build, não pude aprimorar meus comandados. Porém, posso adiantar que os combates são bem interessantes e práticos, embora sejam mais difíceis que o observado em alguns jogos congêneres. E a meu ver, isso é excelente, pois gosto muito desses desafios.

wasteland 3
(Imagem: Divulgação)

A história de Wasteland 3

Confesso a vocês leitores que não havia jogado os títulos anteriores. Todavia, isso não fez muita diferença pra mim. Aliás, espero logo a versão final para ser analisada, pois o gostinho de “quero mais” ficou em mim. Mas enfim, a história de Wasteland 3 nos leva a um mundo pós-apocalíptico futurista bem insano, onde encaramos humanos e máquinas no estado do Colorado, em uma região fria e repleta de neve.

Neste mundo fraturado, a população se dividiu em diversas facções. Na versão por nós jogada, assumimos o controle de alguns Rangers que, logo no início, são atacados pelos Dorseys, um sanguinolento grupo inimigo. Um ponto a ser destacado no game é a violência explícita nas cenas e na própria jogabilidade, onde pedaços e muito sangue jorram. Seguindo, nesta parte inicial, os Rangers sofrem muitas baixas mas, no final, acabam encontram o Patriarca, que habita a cidade de Colorado Springs. E aí a parte de testes meio que chega ao fim.

wasteland 3
(Imagem: Divulgação)

Imersão na história

Além das cutscenes de qualidade, algo que particularmente é ausente em jogos de ação em turnos, o jogo apresenta um ótimo trabalho de dublagem (em inglês). Outro aspecto muito interessante é a forma como a história é tratada, sendo ela um ponto vivo ao longo do jogo.

A meu ver, isso enriquece por demais a trama, onde em diversos momentos, encontramos personagens em meio a batalhas ou em diálogos importantes. Sendo assim, somos parte do que acontece neste mundo pós-apocalíptico.

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(Imagem: Divulgação)

O que esperar de Wasteland 3?

Francamente, Wasteland 3 me surpreendeu. O game apresenta uma jogabilidade muito refinada, combates interessantes e com certo grau de dificuldade e infinitas opções de customização dos personagens controlados. Além disso, traz diversos itens, armaduras, capacetes e armas, que podem ser equipadas, facilitando a eliminação dos inimigos.

Os visuais e a a narrativa são excelentes, trazendo uma imersão interessante para um gênero que geralmente não privilegia a história ou diálogos, focando-se mais na ação. A partir desses e outros detalhes, Wasteland 3 entrou na minha lista de jogos mais esperados de 2020. Por fim, ele ainda pode melhorar muito em sua versão final, que chegará no dia 19 de maio para PC, Xbox One e PlayStation 4.

Álvaro Saluan

Historiador e cientista social de formação, é completamente apaixonado por videogames e escreve sobre o tema há uns bons anos. Vê os jogos para além do entretenimento, considerando todo o processo como uma grande e diversificada arte.