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Dying Light: The Beast trará a experiência mais intensa da franquia, afirma Techland

A Techland revelou novos detalhes sobre Dying Light: The Beast, destacando o compromisso da desenvolvedora em oferecer a experiência mais intensa da franquia até o momento. Com lançamento previsto para a metade de 2025, o jogo será uma aventura independente que trará de volta o protagonista Kyle Crane e promete combinar combate visceral, exploração e elementos de sobrevivência em um ambiente de terror mais imersivo.

Desenvolvimento e evolução da franquia

Segundo Tymon Smektała, diretor da franquia, Dying Light: The Beast representa um ponto de culminação para a série, reunindo todos os elementos que fizeram de Dying Light um sucesso. “Ele pega todos os elementos pelos quais nossos jogos são conhecidos – parkour fluido, combate corpo a corpo selvagem, experiência de dia e noite – e os combina em uma experiência essencial. Gosto de dizer que é como um expresso duplo: poderoso, denso e bem memorável”, comentou Smektała.

O game começou como uma expansão de Dying Light 2: Stay Human, mas após um vazamento de sua história, a Techland optou por expandir o conceito e transformá-lo em um título independente. Para isso, a equipe de desenvolvimento buscou inspiração em filmes e séries conhecidas, como Oldboy e Twin Peaks, para criar uma atmosfera mais densa e sombria.

Dying Light: The Beast
Imagem: Divulgação

Jogabilidade aprimorada e novos desafios

Dying Light: The Beast trará aprimoramentos no sistema de parkour e combate, além de novas mecânicas que expandem as possibilidades do jogador. Entre as novidades está a introdução de um veículo 4×4, que poderá ser utilizado em primeira e terceira pessoa para explorar a região de Castor Woods.

Outro grande diferencial é o sistema de habilidades de Kyle Crane. Após anos de experimentação nas mãos do cientista Marius Fischer, o protagonista adquiriu poderes que poderão ser desbloqueados por meio de uma árvore de habilidades própria. O arsenal também será ampliado, com a inclusão de armas inéditas, como um lançador de granadas e um lança-chamas, além da introdução de inimigos mais perigosos, incluindo os Freaks, criaturas mutantes que atuarão como chefes de áreas específicas.

Michał Broda, produtor do jogo, ressaltou a importância do combate corpo a corpo na experiência. “Dying Light: The Beast é, em sua essência, o combate corpo a corpo visceral. Este é um pilar fundamental da franquia, e pretendemos mantê-lo assim. Ao mesmo tempo, queremos que os jogadores tenham uma ampla gama de possibilidades de combate, e é por isso que há uma boa seleção de armas de longo alcance para escolher”, explicou.

Um mundo mais detalhado e imersivo

A ambientação do título também recebeu atenção especial. Katarzyna Tarnacka-Polito, diretora de arte, explicou que Castor Woods foi desenhada para proporcionar um nível maior de imersão, com diferentes biomas e terrenos mais verticais. “O mapa oferece uma variedade de ambientes – de uma cidade animada a florestas densas, margens de rios e áreas industriais. Cada elemento foi meticulosamente feito à mão por nossos artistas, garantindo alta fidelidade e imersão da experiência”, afirmou.

Além disso, o design do mundo visa resgatar a tensão e o medo característicos da franquia. Smektała reforçou que este pode ser o game mais assustador da série até agora. “Os jogos da franquia Dying Light são conhecidos por seu terror visceral, mas Dying Light: The Beast pode ser o mais assustador até agora. Imagine estar sozinho na floresta à noite com uma lanterna piscando e uma horda de zumbis ao seu redor”, destacou.

Dying Light: The Beast
Imagem: Divulgação

Não falta muito para Dying Light: The Beast!

Dying Light: The Beast está programado para o meio de 2025, com versões previstas para PC, via Steam e Epic Games Store, PlayStation e Xbox. Os jogadores que possuem a edição Ultimate de Dying Light 2: Stay Human receberão o novo game gratuitamente.

A Techland também divulgou que Dying Light: The Beast já superou a marca de um milhão de wishlists em apenas dez semanas, tornando-se o título mais aguardado da franquia até o momento. Com promessas de uma experiência mais intensa e um retorno às raízes do terror e da sobrevivência, o jogo se prepara para ser um dos grandes lançamentos de 2025.

Lucas Soares

Jornalista e fã de videogames desde criança. Já teve Mega Drive, Game Boy Color, PS1, PS2, PS3, PS4, PSVR, PS Vita, Nintendo 3DS e agora tem "só" um PS5, um Nintendo Switch e um PC Gamer. Para ele, o melhor jogo da história é Chrono Trigger, mas Metal Gear Solid 3, Final Fantasy X, The Last of Us Part II e Red Dead Redemption 2 completam o Top-5.