A trilha sonora de Dying Light: The Beast e a jornada sombria de Kyle Crane
A Techland revelou novos detalhes sobre a trilha sonora de Dying Light: The Beast, destacando o trabalho do renomado compositor francês Olivier Deriviere. Conhecido por sua abordagem inovadora, Deriviere retorna para compor a trilha do novo título da franquia, buscando capturar a jornada sombria e emocional do protagonista Kyle Crane.
A música como parte da identidade da franquia
Desde o primeiro Dying Light, a trilha sonora desempenhou um papel essencial na criação da atmosfera única do jogo. Em Dying Light: The Beast, a música se torna ainda mais importante, não apenas para definir o tom do jogo, mas também para expressar a transformação de Kyle após anos de experimentos brutais. Segundo Deriviere, a nova trilha equilibra os elementos de terror visceral, brutalidade e maturidade que caracterizam o título.
A composição de A Changed Man
O primeiro vislumbre da trilha sonora veio com o trailer de anúncio do jogo, que utilizou a faixa A Changed Man. O próprio Deriviere revelou que essa música faz parte da trilha principal, algo incomum para ele, já que geralmente compõe trilhas específicas para trailers. No entanto, a decisão foi tomada para transmitir fielmente a nova direção da franquia. A faixa mistura elementos da trilha original de Dying Light, composta por Paweł Błaszczak, com novos sons, representando a solidão e a transformação de Kyle após sua longa prisão.
Uma abordagem inovadora para a trilha sonora
Diferente de composições focadas apenas na ambientação ou na narrativa, a trilha de Dying Light: The Beast busca refletir diretamente as emoções de Kyle. Para isso, Deriviere se aprofundou no personagem, jogando o título extensivamente durante o processo de composição. Ele enfatiza que seu controle de videogame é uma das ferramentas mais importantes em seu trabalho, pois permite que ele compreenda melhor as nuances do protagonista e traduza suas emoções em música.
Outro aspecto inovador é a criação dos sons utilizados. Deriviere trabalhou com o guitarrista Giani Caserotto, desafiando-o a produzir algo que não fosse exatamente metal ou rock, mas que ainda transmitisse a agressividade desses gêneros. O resultado foi uma trilha sonora intensa, mas também orgânica, utilizando instrumentos reais para reforçar a sensação de autenticidade.
Menos música, mais imersão
Um dos diferenciais da trilha sonora de Dying Light: The Beast será a maneira como a música será inserida no jogo. Segundo Deriviere, haverá menos músicas em comparação com os jogos anteriores, para que o som do ambiente desempenhe um papel mais importante na imersão do jogador. Quando a música entrar, seu objetivo será intensificar a adrenalina e enfatizar as emoções do momento.
Além de A Changed Man, Deriviere também revelou a existência da faixa Kyle, que explora ainda mais a jornada emocional do protagonista. Essa música combina elementos das trilhas de Dying Light e Dying Light 2: Stay Human, criando um som único que reflete a evolução da franquia.
A trilha sonora como elemento essencial da experiência
A música de Dying Light: The Beast não será apenas um fundo sonoro, mas uma peça fundamental para a construção da atmosfera e da narrativa do jogo. Cada tom e batida foram criados para mergulhar o jogador ainda mais na jornada de Kyle Crane, refletindo sua solidão, raiva e transformação ao longo da trama.
Dying Light: The Beast está programado para o meio de 2025, com versões previstas para PC, via Steam e Epic Games Store, PlayStation e Xbox. Até lá, mais detalhes sobre a trilha sonora e outros aspectos do jogo devem ser revelados.
