Brightfall detalha a escuridão viva em primeiro diário de desenvolvimento
A Dark Point Games publicou, no dia 4 de dezembro, o primeiro diário de desenvolvimento de Brightfall, trazendo novas informações sobre a escuridão viva, elemento central que molda a exploração e a sobrevivência no jogo. O conteúdo faz parte da série “Field Notes Friday” e foi divulgado por meio da página oficial do título no Steam.

Segundo o estúdio, grande parte da ilha onde Brightfall se passa é coberta por uma escuridão dinâmica que deforma o ambiente e representa a principal ameaça aos jogadores. Do ponto de vista narrativo, essa força é tratada como uma punição cíclica dos deuses na mitologia celta, enquanto, em termos de jogabilidade, funciona como uma camada ativa que define quais áreas estão corrompidas ou temporariamente seguras, como o acampamento inicial. Ao cruzar o limite entre luz e escuridão, o cenário, os inimigos e o tempo de permanência do jogador no local são diretamente afetados.
O diário explica que fontes de luz, como tochas e lanternas, não servem apenas para iluminar o caminho, mas indicam claramente até onde vai a zona de segurança. Ao avançar para regiões dominadas pela escuridão, o mundo reage de forma visível, com árvores, vegetação e ruínas assumindo formas distorcidas. Conforme a intensidade da luz aumenta, o ambiente pode ser temporariamente restaurado, revelando áreas que não viam claridade há séculos.
À medida que os jogadores se afastam do acampamento, a presença da escuridão se torna mais intensa. As zonas mais profundas da ilha apresentam inimigos mais poderosos, incluindo entidades conhecidas como Demônios, além de longos períodos de silêncio pensados para aumentar a tensão durante a exploração. O estúdio também afirma que, ao levar luz suficiente e combinar esse avanço com equipamentos adequados, é possível recuperar permanentemente partes do mapa, impedindo que a escuridão retorne àquela área.
A equipe ainda adiantou que a escuridão afeta diretamente o personagem, um sistema interno chamado de “Dark Madness”, que será detalhado em futuros diários de desenvolvimento. O estúdio convidou a comunidade a acompanhar os próximos devlogs e sugerir temas como cooperativo, inimigos e novas fontes de luz.
Principais recursos de Brightfall:
- Living Darkness System, no qual a luz é a única arma contra a corrupção;
- Reações dinâmicas do ambiente e inimigos à variação de luminosidade;
- Modo cooperativo para 1 a 4 jogadores;
- Progressão roguelite com desbloqueio de melhorias persistentes;
- Ambientação inspirada em mitologia celta e na Inglaterra pós-peste do século XVII.
Brightfall será lançado no Steam em 2026, com versões para PlayStation 5, Xbox Series X|S e Nintendo Switch 2 previstas para chegar posteriormente.


