10 jogos para caçar nazistas
Os últimos anos estão repletos de desafios que, francamente, fazem até o mais complexo dos soulslike se tornarem molezinha. Pandemia da COVID-19, crescente onda fascista em todo o mundo, colapso da economia global, racismo institucionalizado, dentre outros tantos problemas. Para muitos, a tragédia já estava anunciada há tempos e só não quis ver quem realmente não queria. Portanto, sabendo das dificuldades do mundo atual, fizemos uma lista para “amenizar” o momento, com 10 jogos para caçar nazistas. Vem ver!
Wolfenstein II: The New Colossus
Para começar essa lista, coloco um dos meus jogos favoritos: Wolfenstein II: The New Colossus. O título em primeira pessoa foi lançado para PC, via Steam, PlayStation 4 e Xbox One em outubro de 2017, e teve uma versão para Nintendo Switch em junho de 2018. É o oitavo título principal da série Wolfenstein e uma sequência direta de Wolfenstein: The New Order de 2014. O game se passa nos Estados Unidos durante a década de 1960 em uma história alternativa em que a Alemanha Nazista venceu a Segunda Guerra Mundial. Sendo assim, a narrativa segue o soldado B.J. Blazkowicz e seus aliados enquanto lutam para combater e derrubar o regime nazista que tomou seu país natal.
A história é organizada em capítulos, que os jogadores completam para progredir. Uma escolha no prólogo altera o enredo inteiro do jogo; alguns caracteres e pequenos pontos de plotagem são substituídos em todas as linhas do tempo. O jogo apresenta uma variedade de armas, a maioria das quais pode ser de dupla empunhadura. Um sistema de cobertura também está presente. Continuando com o New Order, a equipe de desenvolvimento teve como objetivo caracterizar Blazkowicz para os jogadores adotarem sua personalidade.
Antifa
Antifa leva os jogadores para Dumpland, onde Humpel Dumpty é o líder supremo. Ao comandar o povo a partir da imprensa, Dumpty ordena que seus capangas prendam partes da população em uma escuridão impenetrável. E é aí que nosso herói entra, portando sua máscara de gás e segurando um coquetel molotov. E bem, você sabe o que precisa fazer: liberte as pessoas destruindo as TVs de Dumpty e destrua seus carcereiros.
O jogo deixa que os jogadores lutem contra uma espécie de Trump não muito disfarçado e bem ridículo. Sendo assim, os jogadores destroem televisões para ganhar pontos e “coquetéis apimentados” para colocar fogo nos capangas e confrontar o próprio Humpel Dumpty no final. Tudo bem, pode ser uma sátira bem simples, mas as políticas antifascistas do desenvolvedor são extremamente sérias e só por isso ele mereceria fazer parte da nossa lista de jogos para caçar fascistas.
Call of Duty
Call of Duty é um jogo baseado no motor Quake III Arena, lançado em outubro de 2003 exclusivamente para PC, sendo o primeiro título da consagrada (e polêmica) franquia. O game foi produzido pela Infinity Ward e publicado pela Activision. O jogo traz a história de soldados da infantaria das forças Aliadas na Segunda Guerra Mundial.
Contudo, diferente de Medal of Honor, que era o principal concorrente na época, Call of Duty traz enfoque ao ponto de vista de soldados britânicos e soviéticos, e não apenas do exército norte-americano, como é mais comum em alguns jogos.
Bloodrayne
Lançado em 2002 para PlayStation 2, Xbox, GameCube e em 2003 para PC, Bloodyrayne é um hack’n’slash onde controlamos Rayne, uma meia-vampira, que trabalha com a Brimstone Society para acabar com os vampiros do mal. Em grande parte do primeiro título, você lida com nazistas que estão em busca de um artefato místico que eles acreditam que os ajudarão a vencer a Segunda Guerra Mundial.
Para o seu deleite, a sua missão será interromper os planos deles, podendo decapitar e sugar o sangue do inimigo.
Call of Duty: WWII
Call of Duty: WWII é um jogo de tiro em primeira pessoa produzido pela empresa Sledgehammer Games e distribuído pela Activision para PlayStation 4, Xbox One e PC.
A campanha do game foca-se na vida de um soldado americano e no seu pelotão, mostrando momentos de convívio em grupo e de lealdade. Além disso, no desenrolar da história, o game passa em pontos emblemáticos da Segunda Guerra Mundial, como o Dia-D, a Operação Cobra, a Batalha de Aachen e outros momentos cruciais. Um dos principais objetivos da campanha de Call of Duty WW:II é tentar “imitar” a realidade da Segunda Guerra Mundial, ou seja, você vai caçar nazistas à vontade!
Sniper Elite V2 Remastered
Sniper Elite V2 Remastered coloca o jogador como Karl Fairburne, um franco-atirador americano na Segunda Guerra Mundial. Sendo assim, sua missão é impedir que a tecnologia nazista de propulsão caia nas mãos do Exército Vermelho. No DLC Assassinate the Führer é possível rastrear e meter uma bala no meio da testa de Hitler, sendo possível rever essa cena maravilhosa em câmera lenta com direito ao divertido raio-x da franquia, que exibe de forma sádica e impressionante todo o dano interno que seu disparo causa nos ossos e órgãos. Um dos jogos que melhor implementa a ideia de caçar fascistas que já foi feito!
Por fim, o título foi originalmente lançado em 2012 para PlayStation 3, Xbox 360 e PC e em 2013 para Wii U. A versão remasterizada chegou em 2019 para PlayStation 4, Xbox One, Nintendo Switch e PC.
South Park: The Stick of Truth
Em Stick of Truth, divertido jogo baseado na série animada South Park, existe uma grande diversidade de zumbis nazi que vão de fetos até vacas kamikazes. Além disso, alguns personagens icônicos do desenho como o Chef e o vendedor de ingressos do cinema viram nazistas ao longo da aventura repleta de ironia e críticas.
O jogo foi lançado originalmente em 2013 para Playstation 3, Xbox 360 e PC, sendo relançado em 2018 para PlayStation 4, Xbox One e Nintendo Switch.
Company of Heroes
Company of Heroes oferece uma experiência de jogo visceral ambientada na Segunda Guerra Mundial. Além disso, redefine os jogos de estratégia em tempo real ao trazer à tona a representação da luta de soldados heroicos, ambientes devastados pela guerra e campos de batalha dinâmicos.
O título inicia-se com a invasão da Normandia no Dia D, onde os jogadores devem liderar esquadrões de soldados aliados contra as máquinas de guerra nazistas em algumas das mais importantes batalhas da Segunda Guerra Mundial. Sendo assim, por meio de uma campanha para um jogador, é possível vivenciar uma pequenina parcela da bravura de soldados em eventos extraordinários contra o Eixo.
Medal of Honor
Medal of Honor é uma série de jogos de tiro idealizados por Steven Spielberg, onde a ação dos primeiros títulos acontece durante a Segunda Guerra Mundial. O primeiro jogo foi desenvolvido pela DreamWorks Interactive (atual EA Los Angeles) e publicado pela Electronic Arts em 1999 para o console PlayStation. Desde então, a série originou outros jogos semelhantes, disponíveis para outras plataformas.
No jogo original, o jogador controla tenente Jimmy Patterson, um soldado ligado a OSS, que é uma espécie de organização militar secreta dos EUA. Sendo assim, o tenente tem como objetivo completar várias missões, que incluem destruir estruturas e soldados dos exércitos das Potências do Eixo. Contudo, ao longo dos jogos, são representados alguns momentos históricos da guerra, como o desembarque na Normandia, que é inspirado no filme O Resgate do Soldado Ryan. Por fim, todo o armamento do game replica com detalhes os mesmos usados na guerra.
Zombie Army Trilogy
Nazistas e zumbis são dois tipos de inimigos bem conhecidos dos jogos eletrônicos e nós sabemos muito bem disso. E Zombie Army uniu história e ficção para juntar as duas desgraças em uma coisa só. E, no caso da série, tivemos três jogos para deitar os nazistas na bala. Porém, desta vez o já asqueroso exército de Hitler ainda fica mais horrível, ao se tornarem criaturas pútridas e malignas que desejam acabar com tudo. Pois é, não mudou muita coisa da origem ridícula do regime.
Sendo assim, o último dos jogos para caçar fascistas da nossa lista combina efeitos de raio-x após disparar tiros com rifles de precisão, tal como em Sniper Elite. Por fim, esse jogo é muito recomendado para quem tem estômago forte e tenha um forte (e visceral) desejo de ver nazistas explodirem.
O Pizza Fria repudia qualquer forma de violência e discriminação por cor, gênero e classe social. Entendemos que o universo gamer é muitas vezes tóxico, mas sabemos a importância de ter um posicionamento à altura daquele que nós, como veículo de mídia, devemos ter em momentos como este. Todas as vidas importam e nós não vamos nos calar diante de atrocidades como as sofridas pelo jovem brasileiro João Pedro e do americano George Floyd. Além disso, repudiamos também o último caso de defesa ao nazismo expresso em um conhecido podcast brasileiro.
Vale considerar que de acordo com o artigo 20 da Lei 7.716/89, a “veiculação de símbolos, ornamentos, emblemas, distintivos ou propaganda relacionados ao nazismo” é considerada crime inafiançável e imprescritível.