“AntiRPG” Moon, de 1997, chega ao Switch em agosto

De acordo com o site Polygon, o “antiRPG” Moon, de 1997, chegará ao Nintendo Switch no dia 27 de agosto, publicado pela Onion Games. O anúncio marca a estreia no ocidente do jogo originalmente lançado para PlayStation e exclusivo do Japão. Provavelmente, o jogo só estará traduzido ao inglês. O próprio designer de Moon, Yoshiro Kimura, o chama de antiRPG já que critica o comportamento bizarro de protagonistas do gênero. O trailer de divulgação foi publicado na quinta-feira, 30.

Conheça o AntiRPG Moon

Apesar de não ter ainda uma página de eShop – nem norte-americana, nem brasileira – Moon será lançado em formato digital e custará US$ 18,99 para contas americanas. Na Europa, custará €15,99. Desenvolvido pelo estúdio Love-de-Lic, composto por ex-funcionários da Square e desenvolvedores do original, o jogo é uma adaptação do RPG lançado para PlayStation em 1997, tornando-se em seguida um clássico cult. Tanto que o desenvolvedor de Undertale, Toby Fox, cita Moon como uma de suas influências. Desta maneira, não se trata de um remaster ou remake e o formato da tela segue a proporção 4:3. 

Moon foi criado em torno de perguntas como: Por que o herói mata milhares de monstros inocentes? Por invade casas e rouba itens e ouro? O jogo inverte essa lógica e, por isso, tenta demonstrar o que acontece nos bastidores de um RPG. 

Moon: um garoto sugado para o jogo deve salvar as almas de inocentes montros mortos pelo "herói" do RPG. (Imagem: Divulgação.)
Moon: um garoto sugado para o jogo deve salvar as almas de inocentes montros mortos pelo “herói” do RPG. (Imagem: Divulgação.)

Faça amor, não faça guerra: um RPG sem batalhas 

Sua história começa simples. Em uma noite de lua cheia, um garoto é sugado pela televisão e acorda dentro de um jogo de videogame chamado Moon World. Este garoto sobre de nível ao salvar almas dos monstros mortos pelo tal “herói” do jogo, observando a vida cotidiana dos habitantes esquisitões deste mundo e se fazendo de cupido. Desta forma, Moon conta com o propósito de subir de nível pelo amor, não por batalhas. 

Por isso, não há batalhas em Moon, já que todos os monstros mortos pelo “herói” não passam de animais inocentes. Durante a exploração, os corpos das pobres criaturas são descobertos e o garoto deve conseguir capturar suas almas. 

Em Moon, ser cupido dos habitantes esquisitões é o que dá experiência, não batalhas. (Imagem: Divulgação.)
Em Moon, ser cupido dos habitantes esquisitões é o que proporciona experiência, não batalhas. (Imagem: Divulgação.)

Carlos Maestre

Jornalista que passou a pesquisar acessibilidade digital pela constante necessidade de inverter o eixo Y - desde GoldenEye 007. Cresceu com a Nintendo e fã da (atual) Microsoft, quer a velha Rare de volta. Além de achar divertido caçar conquistas, sofrerá uma intervenção a qualquer instante por culpa de Stardew Valley.