KAKU: Ancient Seal | Preview
KAKU: Ancient Seal é a aposta da Shenzhen BINGOBELL, com lançamento marcado para o dia 4 de maio, sendo a primeira experiência da desenvolvedora fora dos games VR, já tendo desenvolvido e publicado o jogo Tales of Glacier anteriormente. Nessa nova jornada, poderemos viver a vida de Kaku, um nativo que habita o antigo continente que havia sido construído pelos espíritos dos elementos fundamentais: Água, Fogo, Terra e Vento. Na busca de um mascote, o protagonista busca conhecimento com o ancião Geiser, que o acompanha nessa jornada, até descobrirem que algo maior está acontecendo na terra em que eles vivem.
Prepare-se para a aventura e vamos juntos desvendar os mistérios do game em mais uma review no Pizza Fria!
A leveza de KAKU: Ancient Seal
Já podemos logo de cara falar sobre a leveza e sutileza na construção da história de KAKU: Ancient Seal. Tudo começa de forma tão tranquila e calma e os fatos se desenvolve de forma natural e são apresentadas pouco a pouco através de diálogos bem apresentados pelas personagens que compõem o elenco principal da história.
Kaku é um jovem nativo em busca de aventuras que é aconselhado por um ancião chamado Geiser, nada mais é do que um adolescente em busca de viver a vida sem preocupações. Como na vida nada é como a gente espera, Kaku e Geiser são apresentados ao Guarda de Pedra, que conta para eles as coisas que estão acontecendo, e que precisa da ajuda deles para conseguir acertar consertar as coisas. Nesta busca, o jovem consegue enfim seu novo amigo, Piji, e com os poderem dele, parte nessa jornada para ajudar o guarda a reestabelecer o equilíbrio dos mundos.
Combate simples, porém com grande personalidade
Não é só pelo fato do jogo escolher trazer uma mecânica “simples” de jogo, que isso significa que ele não seja bom. KAKU: Ancient Seal optou por trazer uma maior simplicidade no combate entre o personagem principal e seus oponentes. Contudo, as grandes opções de magias ou combinações fazem a diferença. A progressão de Kaku ao longo da jornada é bem interessante, já que além de aprimorar aspectos referentes ao próprios, é possível melhorar Piji. E isso faztoda a diferença e encorajadas pelo jogo (existem áreas que após algumas melhorias em Piji, se tornam mais fácil de serem feitas).
A parte de melhorias de equipamentos também requer uma grande atenção do jogador. Diferentemente de alguns jogos, que são apenas ir equipamento de acordo com as mesmas vão aparecendo, aqui é necessário ler o que cada equipamento trás de benefício. Cada equipamento pode trazer uma melhoria que pode ou não se encaixar com o estilo de jogo na qual o jogador tem aptidão e isso pode fazer toda a diferença, seja em ataques a distância, redução de custo de stamina.
O jogo traz consigo a mecânica de stamina, e ela pode ser o ponto chave para matar um oponente mais difícil com certa facilidade (ou não), já que o jogo não é só bater bater e bater. Indo também de encontro com o “hit and hit”, para conseguir acerta de forma correta dos oponentes, primeiramente é preciso quebrar a defesa, seja através de ataques com Piji ou com o ataque mais forte de Kaku.
Tudo em KAKU: Ancient Seal é pensado para tornar cada local do extenso mapa, algo não vazio e até a parte de melhoria do personagem é feita através de pontos específicos. Seja para melhorar os equipamentos (sim, também é possível melhorar os equipamentos do protagonista) ou para a distribuição de pontos de habilidade (que são adquiridos através dos combates com os bichos simples ou com os pontos de chefes). E se não bastasse, ainda existem diversos puzzles espalhados, sejam aqueles que compõem as ruinas ou aqueles presentes nas torres.
Dentro do jogo nos deparamos com nativos pouco hostis, os Ponpons, que quando Kaku não está usando seu poder especial, eles podem acabar causando alguns problemas. Vale ressaltar também a existência de NPCs que fazem troca de favores, vendendo informações que nos ajudam na busca dos segredos encontrado em cada ilha.
KAKU: Ancient Seal escolheu como exploração, a junção de quatro ilhas, como dito logo no inicio da jornada pelo Guarda de Pedra: Os Pântanos Nebulosos (elemento água), o Campo Nevado Uivante (elemento vento), o Deserto do Osso Dracônico (elemento terra) e por fim, as Montanhas Flamejantes (elemento fogo). Cada ilha tem seus bichos e seus habitantes, onde Kaku vai em busca da Alma dos Elementos para encontrar o equilíbrio antes do desastre que ocorreu e provocou o rompimento das ilhas e em busca do verdadeiro espírito elemental.
Os gráficos estão bem polidos e nos trazem uma sensação de bem-estar, com cores bem vívidas e componentes em tela bem trabalhados. E vindo na mesma pegada, as trilhas sonoras e os sons presentes, compõem perfeitamente os momentos, sejam eles mais agitados ou mais calmos. E um charme a parte, é ver que tiveram um cuidado em “manter” um dialeto próprio para as personagens do jogo, onde elas se comunicam com sua própria língua.
O que esperar de KAKU: Ancient Seal?
KAKU: Ancient Seal é um jogo bem divertido, com características bem marcantes, apesar de uma história que pode não atrair tanto aos jogadores e jogadoras, mas, em compensação, as mecânicas e a progressão podem acabar sendo atrativos na busca das melhorias existentes, sejam equipamentos ou até mesmo liberar todo o poder de Kaku. Também vale mencionar positivamente a interação com Piji, que acaba sendo bem interessante, diferente do que é comumente visto em outros jogos, seja pela progressão, ou pela forma que protagonistas e sidekickers mantém os diálogos.
O título será lançado em Acesso Antecipado para PC, via Steam e posteriormente para Playstation 4, Playstation 5 e Xbox One. Por fim, vale mencionar que o jogo está localizado em português brasileiro na interface e legendas do jogo, sendo este um ponto interessante a ser ressaltado.
*Review elaborada em um PC equipado com uma GeForce RTX, com código fornecido pela Shenzhen BINGOBELL.