Dentro do cockpit: equipamentos e modificações no automobilismo virtual
E aí, pessoal! Um dos assuntos mais comentados no automobilismo virtual diz respeito ao conjunto de seu cockpit. Assim, é possível encontrar na internet uma infinidade de informações sobre o assunto. No entanto, preciso ressaltar para vocês que ter um cockpit de 10 mil reais não te fará mais piloto que alguém que entenda as técnicas. E quem provou isso, na prática, como eu já disse em outro momento, foi o piloto Vitor Genz. O camarada simplesmente voltou para um Logitech G25 e deixou para trás todo o seu setup profissional, mostrando que a diferença de qualidade existe, sim, mas não te torna um piloto melhor. Por conta disso, decidi comentar um pouco mais sobre o assunto. Chega mais!

Os volantes de entrada mais indicados
Para quem não quer gastar muita grana, os volantes de entrada são a melhor opção para quem deseja iniciar no automobilismo virtual com boa jogabilidade sem investir em equipamentos de alto custo. Desta forma, coloquei aqui de forma bem resumida os principais modelos disponíveis no mercado, com suas características, vantagens e limitações:
Logitech G29/G920
- Compatibilidade: G29 (PS4/PS5 e PC), G920 (Xbox e PC).
- Características: Feedback de força com motor duplo, pedais com acelerador, freio e embreagem.
- Pontos fortes: Durabilidade, construção sólida e bom custo-benefício.
- Limitações: Freio rígido com pouca modulação e ausência de célula de carga.
Logitech G923
- Compatibilidade: PS4/PS5, Xbox e PC.
- Características: Evolução do G29/G920 com tecnologia TrueForce para feedback de força mais imersivo.
- Pontos fortes: Melhor feedback sensorial e construção robusta.
- Limitações: Preço mais elevado em comparação aos modelos anteriores e pedais ainda básicos.
Thrustmaster T150/TMX
- Compatibilidade: T150 (PS4/PS5 e PC), TMX (Xbox e PC).
- Características: Feedback de força híbrido (correia e engrenagem), volante leve e personalizável.
- Pontos fortes: Precisão satisfatória e acessibilidade.
- Limitações: Pedais simples com pouca resistência.
Thrustmaster T248
- Compatibilidade: PS4/PS5, Xbox e PC (varia por modelo).
- Características: Feedback de força híbrido, pedais com célula de carga, display interativo.
- Pontos fortes: Pedais superiores aos concorrentes e maior customização.
- Limitações: Preço mais elevado para a categoria de entrada.
PXN V10
- Compatibilidade: PC, PS4/PS5, Xbox e Nintendo Switch.
- Características: Feedback de força com motor duplo, volante revestido em couro e pedais metálicos ajustáveis.
- Pontos fortes: Versatilidade, preço competitivo e construção robusta.
- Limitações: Feedback de força menos refinado e suporte técnico limitado dependendo da região.
Esses volantes atendem tanto iniciantes quanto jogadores que desejam um equipamento confiável para evoluir no automobilismo virtual. Modelos como o Logitech G923 e o Thrustmaster T248 são boas opções acessíveis com recursos modernos. Sendo assim, avalie suas prioridades, como compatibilidade, orçamento e preferências de imersão, para escolher o modelo ideal para sua experiência. Como eu disse, desta lista, o meu favorito em questão de custo/benefício e qualidade é o Logitech G29, já que muitos reviewers alegaram que ele não perde tanto para o seu sucessor, o G923.

Modificações podem ser boas, sim!
Sabemos que modelos de entrada, como o Logitech G29, contam com diversas limitações, tendo inclusive um número irrisório de potência em Newton metro. Mas, nem por isso, ele deixa de ser bom. Aliás, eu adoro o meu. No entanto, ao jogar por várias horas, e me embrenhando pelo mundo dos simuladores mais hardcore, percebi que algumas coisas me dificultavam no controle do carro. Não, não é o volante, que, particularmente, acho uma delícia de guiar. O problema que eu sentia era nos pedais, principalmente no acelerador, ridiculamente leve e, por isso, complexo de se controlar. Fui procurar sobre o assunto na internet e… boom! Estavam lá mil pessoas citando o mesmo problema.
Ah, e muitos reclamavam não só do acelerador, mas também do freio, que era complicado de se modular. No caso do G29, ele não conta com a tal da célula de carga, que nos dá um baita controle na frenagem. O freio do modelo é feito por uma mola resistente e um elastômero, que parece uma espécie borracha, mas que é um polímero flexível e viscoso. Com ele, temos aquele “peso” da frenagem. Porém, a mola da Logitech não nos dá tanta sensação de resistência, sendo mais dura do que controlável. Daí fui procurar soluções para acelerador e freio, já que a embreagem simula muito bem o que se propõe.

Depois de alguns momentos, vi modificações dos pedais com célula de carga para o freio, que chegavam a cerca de R$ 500,00, com uma instalação mais complexa. Inclusive, em alguns casos, o freio era ligado em outra porta USB, não permitindo o uso do setup nos consoles. Isso é bem complicado, certo? Daí, algumas coisas foram surgindo em minhas redes sociais “por acaso”. E eis que encontro uma possível solução: um kit de molas TrueSpring com elastômeros variados, produzido pela RSE Simparts. O atendimento deles foi sensacional, me tirando todas as dúvidas e enviando um tutorial completo de como instalar as modificações. Assim, fui tentar me aventurar.
Abri o G29, tomei uma ligeira coça no início, já que eram muitos parafusos, mas tudo deu certo. Inclusive, aproveitei que abri o pedal para fazer uma faxina nele, além de espirrar limpa contato elétrico nos potenciômetros, pequenos círculos de contato responsáveis por captar os movimentos de força no pedal. Assim, acabei fazendo minha primeira modificação e, ainda por cima, fiz uma manutenção preventiva. E, ao testar as modificações nas molas dos pedais de freio e acelerador, pude notar uma mudança bem interessante, que me deu mais controle nas saídas de curva e também na frenagem.
Porém, dias depois, acabei encontrando também uma outra alternativa, um pouco mais cara e complexa, mas igualmente bem elogiada: a Rakeparts. Para jogadores entusiastas ou mais exigentes, eles dispõe de incríveis modificações. Elas são mais caras que as molas citadas acima, chegando a cerca de R$ 450,00 cada modificação, mas acho muito justo para o que elas se propõe. O acelerador recebe uma modificação, ao ter efeito hall. Resumindo, esse efeito ocorre quando um campo magnético é aplicado a um material condutor que está carregado de corrente elétrica, dando um pouco mais de precisão.
Mas, para mim, o destaque deles é o freio com célula de carga (load cell). Entre os jogadores, é unânime que esse tipo de freio é muito mais modular do que o potenciômetro padrão do G29. Aliás, eles contam com essas modificações para volantes de outras marcas, como a Thrustmaster. E o melhor de tudo, é que essas modificações são compatíveis com consoles. Desta forma, já adianto que essa será minha atualização futura. Assim que o Caetano concluir a produção, irei encomendar meus mods. Abaixo, ele mostra como é o funcionamento.
Por último, mas não menos essencial, ao longo dessa busca por modificações interessantes, encontrei um um estilo mais “radical” para o G29, que me causou muita curiosidade – e interesse. A RMS Sim Racing apresenta uma proposta diferenciada de substituir o tradicional volante dos modelos da Logitech para algo mais próximo de um carro de corrida real. Conversando com o pessoal da RMS, eles explicaram que os volantes são todos feitos de maneira artesanal, funcionando do G25 até o G923, mas com a limitação de poderem ser utilizados apenas no PC, sendo conectados via USB. A construção é feita em plate de metal, e todo o resto em impressão 3D.
Segundo os criadores, o modelo ajuda a ter um controle e um feedback melhor do carro, por conta de seu formato. Além disso, comparando aos modelos mais antigos da Logitech, os aros contam com mais botões, realmente se parecendo com um volante real, sendo totalmente configurável. Em modelos mais robustos, os aros também contam com uma dashboard repleta de informações úteis, totalmente customizáveis via aplicativo.
Assim como eu, vocês devem estar pensando: “Como é possível trocar o volante dos modelos da Logitech?”. Pois bem, eles explicaram que é necessário desmontar o aro original e o case das borboletas, instalando no suporte fornecido por eles. Abaixo, vocês conseguem ter uma dimensão do produto, que eu ainda não testei, mas pretendo, sobretudo por trazer um ar mais imersivo ao setup.

Marcha e freio de mão servem de algo?
Uma das coisas que cismei em comprar na sequência da montagem do setup foi uma caixa de marcha. Porém, a da Logitech me parecia muito básica, e fui pesquisar outras possibilidades. Ironicamente, acabei encontrando, ao mesmo tempo, uma caixa de marcha em H, com adaptação para marcha sequencial, e… um freio de mão. Pensei comigo: “Caramba, será que isso serve pra algo?”. Dito e feito. Lançaram EA SPORTS WRC, e aí tudo fez sentido. O uso do freio de mão mudou radicalmente a jogabilidade para o título de rally. Em corridas Turismo, por exemplo, ele é praticamente nulo.
Já a marcha, confesso que foi mais um luxo do que necessariamente uma necessidade. Por jogar com carros de diferentes estilos, percebi que muitos deles não usavam a marcha borboleta, aquela que fica atrás do volante. Mas, obviamente, eu podia ignorar e seguir usando apenas ela. Mas… não resisti e acabei comprando. E foi uma excelente aquisição, dando uma imersão sensacional a alguns tipos de carros, sobretudo em jogos de rally ou de carros mais clássicos. Portanto, o que posso dizer sobre o freio de mão é que ele tem mais necessidade em jogos offroad. Já a marcha, é questão de gosto mesmo, mas eu curti demais.

Vale a pena jogar com óculos de realidade virtual?
Por estar constantemente ligado ao mundo dos jogos, eu já tinha adquirido um Meta Quest 2, pois adoro jogar nele. E, quando me dei conta de que podia usá-lo nos simuladores, logo me empolguei. Porém, tive que investir em um cabo USB 3.1 de qualidade, com uma ótima taxa de transferência de dados. Daí, fui logo para o F1 23 testar a coisa. E, putz… que imersão! Você parece ter um pouco mais de dimensão de localização na pista, auxiliando muito na frenagem e até mesmo nas referências para curva. Depois, decidi encarar o Automobilista 2, que também conta com suporte a essa tecnologia. Perfeito! Fiquei totalmente encantado. Porém, vale a pena esse investimento?
Olha, eu não compraria um óculos de RV exclusivamente para isso. Como eu já o tinha, acabei aproveitando a situação. Gosto muito da ideia, mas confesso que acabo jogando mais na TV OLED de 43″ em resolução 4K, não só pela qualidade, mas também por ter menos um equipamento para se utilizar. No verão, o uso do óculos acaba causando um baita suador. Aliás, corridas com o volante já me deixam suado pra caramba! Enfim, o uso da realidade virtual é bom, mas é questão de gosto e também de suporte dos jogos que você curte.

A parte mais física do seu carro virtual
Quando comecei a competir, usava o G29 travado na mesa, com uma cadeira simples de computador. Pode não ser o cenário ideal, mas funcionava. Porém, a cada freada, a cadeira ia longe, e me tirava totalmente do páreo. Com isso, usei travas nas rodinhas, mas a cadeira ainda se movimentava um pouco, além de rodar. Daí, não teve jeito: tive que buscar um suporte para o volante. E a luta foi enorme, já que meu orçamento era extremamente limitado. No entanto, eu não queria comprar porcaria. Depois de muito pesquisar, fiquei dividido entre duas marcas bem interessantes: Extreme Sim Racing e a Águia Toys. Ambas as marcas são referências no mercado e contam com excelentes modelos.
Por acaso, um amigo tinha um suporte Águia V4, que me pareceu bem consistente. E, de fato, era. Instalei o modelo, mas ainda tinha o problema do samba da cadeira. Por conta disso, comprei também na Águia Toys uma espécie de trava para que a cadeira não se movesse. Deu certo e melhorou bem a jogabilidade. Mas ainda faltava algo…

Um ano depois, fui em busca de uma cadeira fixa para o cockpit, mas também não queria gastar muito. Resultado: fui procurar a Águia Toys, sendo atendido pelo Vitor, que prontamente me indicou o uso de uma base de banco alta, com suporte para rodinhas. Aproveitei uma cadeira gamer que tinha e reutilizei o banco dela. Ficou perfeito e na altura certa!
Com isso, consegui completar meu setup, que ainda pode melhorar muito. Mas, como eu disse lááá em cima, não adianta nada ter um baita material se eu não sei manuseá-lo direito. Por conta disso, meu foco agora tem sido em aprimorar minhas técnicas de pilotagem.

E como configurar o carro?
Fazendo uma longa busca na internet, consegui entender razoavelmente como configurar o setup do carro para as corridas. É claro, não é uma tarefa fácil, mas merece um pouco de atenção. Aliás, uma dica que já adianto é não tentar fazer tudo do zero, utilizando de referência alguns setups preparados pelos jogos em que você irá competir. De acordo com alguns especialistas, é legal você tentar iniciar com uma configuração que privilegie uma leve saída de frente (subviragem), tornando o carro mais previsível e facilitando a familiarização com o circuito. Dito isso, segue abaixo um esqueminha bem básico explicando o arroz com feijão da parte de engenharia das corridas.

Ajustes de pneus
- Pressão dos pneus:
- Objetivo: Manter uma temperatura ideal para otimizar aderência e durabilidade.
- Configuração:
- Menor pressão aumenta a aderência, mas pode aquecer mais os pneus.
- Maior pressão reduz a aderência inicial, mas melhora estabilidade em retas.
Suspensão
- Molas:
- Objetivo: Gerenciar o equilíbrio do carro.
- Configuração:
- Molas macias aumentam a tração em curvas, mas reduzem estabilidade em altas velocidades.
- Molas rígidas aumentam a estabilidade, mas podem causar subviragem.
- Barras anti-rolagem: Controlam a inclinação do carro em curvas. Rígidas demais podem comprometer a aderência.
- Bump e rebound:
- Objetivo: Controlar como a suspensão responde a irregularidades.
- Configuração:
- Ajuste o “bump” para a compressão inicial.
- Ajuste o “rebound” para o retorno após a compressão.
Aerodinâmica
- Asa Traseira:
- Baixa downforce: Ideal para circuitos com longas retas, como Monza. Diminua o ângulo da asa traseira para maior velocidade em retas, mas mantenha equilíbrio com a asa dianteira.
- Alta downforce: Necessária em pistas com muitas curvas, como Mônaco. Aumente o ângulo da asa traseira para maior aderência em curvas.
- Média downforce: Busque o compromisso entre curvas e retas em circuitos mistos, como Suzuka. Ajuste ambas as asas em conjunto para otimizar o desempenho.
- Asa Dianteira: Ajuste para melhorar o equilíbrio aerodinâmico em curvas de alta velocidade. Lembre-se de que excesso de ângulo na asa dianteira pode interferir no fluxo de ar para a traseira.
Configuração de transmissão
- Relação de marchas:
- Objetivo: Otimizar a potência do motor para diferentes trechos da pista.
- Configuração:
- Marchas mais curtas para pistas com muitas curvas.
- Marchas mais longas para pistas com retas extensas.
- Diferencial:
- Objetivo: Melhorar a tração nas saídas de curva.
- Configuração:
- Maior bloqueio reduz deslizamento, mas pode aumentar o desgaste dos pneus.
Geometria do carro
- Cambagem:
- Objetivo: Melhorar aderência lateral.
- Configuração:
- Negativo para mais aderência em curvas.
- Neutro para maior estabilidade em retas.
- Caster:
- Objetivo: Influenciar a estabilidade direcional.
- Configuração:
- Ajuste para melhorar a sensação de controle em curvas e retas.
Freios
- Distribuição de frenagem:
- Objetivo: Evitar o travamento das rodas.
- Configuração:
- Distribuição mais para frente aumenta a estabilidade.
- Distribuição mais para trás melhora a entrada em curvas.
- Pressão dos freios:
- Objetivo: Ajustar a sensibilidade.
- Configuração:
- Menor pressão para maior modulação.
- Maior pressão para respostas mais agressivas.
Maximizar a velocidade em curvas sem comprometer o desempenho em retas é essencial para um setup equilibrado. Ajuste a altura do carro para aproveitar o efeito solo, garantindo tração adequada. Após cada modificação, reavalie os tempos de volta para validar os ajustes.
Para garantir o melhor desempenho do seu carro, é primordial realizar testes na pista, observando o comportamento do carro em curvas, retas e frenagens. Com base nessas análises, ajuste cada aspecto do setup para refinar o desempenho. Esse processo permite personalizar o carro de acordo com as características do circuito e o estilo de pilotagem desejado. Leva um bocado de tempo para aprender isso, mas é possível que, se bem feito, te renda alguns segundos.
Telemetria: uma boa forma de se entender
A telemetria no automobilismo virtual é uma ferramenta poderosa para aprimorar tanto o desempenho do carro quanto a técnica de pilotagem. Abaixo, explicamos de maneira acessível como ela funciona e como utilizá-la de forma eficiente. No entanto, vamos explicar antes o que significa isso.
A telemetria é o registro de dados do desempenho do carro durante a pilotagem. Esses dados são transformados em gráficos e tabelas que ajudam a compreender o comportamento do veículo em diferentes condições. É possível identificar pontos fortes e fracos do setup do carro, além de comparar desempenhos entre voltas ou pilotos diferentes. Muitos pilotos da Fórmula 1, por exemplo, utilizam dela para entender pontos de aprimoramento.
O que pode ser analisado?
- Aceleração e velocidade: Avalia entradas e saídas de curvas, além da performance em retas.
- Altura do chassi: Monitora a distância do carro ao solo para evitar que ele raspe e para otimizar o efeito solo.Curso da Suspensão: Identifica o uso dos amortecedores e molas, ajudando a ajustar rigidez e altura.
- Consumo de combustível e bateria: Analisa como gerenciar energia para otimizar a estratégia de corrida.
- Pressão e temperatura dos pneus: Determina o momento ideal para ajustes de cambagem e convergência.
- Dados climáticos: Avalia como a temperatura e condições da pista influenciam o desempenho.
- Comandos (volante, acelerador e freio): Compara inputs do piloto para otimizar a técnica.
Aplicabilidade
A telemetria não apenas identifica problemas, mas também sugere caminhos para soluções:
- Altura do chassi: Se o gráfico mostrar que o fundo do carro toca o chão, o piloto pode ajustar a altura ou endurecer a suspensão.
- Pneus: Monitorando a pressão e a temperatura, é possível projetar estratégias para maior durabilidade ou aderência.
- Comparação de voltas: A análise de tempos em micro-setores revela onde é possível ganhar ou perder tempo.
Como podemos perceber, a telemetria é uma ferramenta indispensável no automobilismo virtual e real, permitindo ajustes precisos no setup do carro e auxiliando o piloto a melhorar sua técnica de condução. Com ela, é possível analisar dados sobre consumo de combustível, desgaste de pneus e comportamento do veículo, otimizando estratégias de corrida. Além disso, ela facilita a adaptação a diferentes pistas e condições climáticas, garantindo que o carro esteja configurado para qualquer situação. Com prática e paciência, ela se torna essencial para maximizar o desempenho e alcançar excelência nas pistas virtuais.
Um equilíbrio entre setup e habilidade
O automobilismo virtual vai muito além de equipamentos caros ou setups sofisticados. A verdadeira diferença está no conhecimento e na habilidade de aplicar técnicas, ajustes e estratégias que otimizem o desempenho do carro e aprimorem a experiência de pilotagem. Desde as modificações nos pedais até o uso avançado da telemetria, cada detalhe conta para tornar o carro mais eficiente e adaptado ao estilo de corrida e às características do circuito. Assim, com prática, paciência e foco no aprendizado, é possível alcançar resultados expressivos e desfrutar ao máximo dessa incrível modalidade.